No confronto entre Benfica e Rangers, realizado no Estádio da Luz, assistiu-se a um jogo emocionante que terminou em empate. Os encarnados sofreram golos inesperados em momentos cruciais, colocando a equipa de Roger Schmidt sob pressão desde o início. O nome do treinador foi alvo de assobios quando anunciado no sistema de som, refletindo a tensão presente no reino encarnado.
Aos sete minutos, o Benfica foi surpreendido com um golo quase inacreditável, marcado por Lawrence do Rangers após um cruzamento inesperado. A reação da equipa não foi brilhante, mas foi corajosa, com destaque para a presença de João Neves em campo. O médio encarnado demonstrou uma omnipresença impressionante, sobressaindo na construção de jogo.
Na primeira parte, o Benfica teve duas oportunidades de golo, ambas protagonizadas por João Neves. Contudo, o guarda-redes Butland do Rangers evitou o golo em ambas as ocasiões. O empate surgiu em cima do intervalo, através de um penálti assinalado pelo VAR, despercebido aos espectadores no estádio.
Na segunda parte, a equipa de Schmidt entrou determinada a dar a volta ao jogo. Após um livre para a área, o Rangers marcou um autogolo, restabelecendo o empate em 2-2. Apesar do Benfica deter maior posse de bola e aproximar-se da área adversária, não conseguiu criar muitas oportunidades claras de golo.
O jogo foi marcado por momentos de infelicidade e falta de eficácia por parte do Benfica. João Neves, em destaque ao longo da partida, procurou impulsionar a equipa, contudo, a esperada magia de jogadores como «Di María», «Rafa», «Neres», «Arthur Cabral» e «Marcos Leonardo» não se concretizou. O Benfica, que enfrenta desafios em todas as competições, viu-se confrontado com a falta de criatividade e eficácia nos momentos decisivos.
O empate frente ao Rangers deixa a eliminatória em aberto, com o Benfica a necessitar de demonstrar a sua superioridade na próxima semana. Os encarnados terão de exibir mais consistência e eficácia para garantir a vitória e avançar na competição europeia.