O Benfica, sob o comando de Roger Schmidt, encerrou a última ronda da Liga Europa com um desempenho muito aquém do esperado. Com apenas sete tentativas de remate e uma precisão na baliza ínfima, os encarnados enfrentam um cenário alarmante. Esta fraca performance contrasta de forma preocupante com jogos anteriores sob a direção do treinador alemão.
Desempenho na Liga Europa
O Benfica garantiu a passagem para os oitavos de final da Liga Europa, contudo, não sem dificuldades. Enfrentando o 13.º classificado do campeonato francês, a equipa portuguesa demonstrou uma recetividade notável, refletida não só no rendimento em campo, mas também nos números. O reduzido número de remates e a escassez de oportunidades de golo são sinais inquietantes.
Roger Schmidt optou por uma formação ofensiva, com pouca presença de um médio defensivo e três jogadores de ataque em apoio ao avançado principal. No entanto, o que se testemunhou foi um Toulouse dominante desde o apito inicial, obrigando o Benfica a uma postura defensiva. O único remate enquadrado dos encarnados surgiu num momento oportuno, mas não foi suficiente para alterar o rumo do jogo.
Comparação com Outras Equipas
Numa análise comparativa com os restantes jogos dos play-offs da Liga Europa, o Benfica apresentou o menor índice de remates, tanto totais como à baliza. Esta prestação coloca o Benfica como a equipa menos eficaz da ronda, com apenas três tentativas enquadradas em toda a partida. Esta falta de eficácia torna-se ainda mais evidente quando confrontada com outras equipas da competição, como o Milan, Feyenoord e Young Boys.
Desafios Futuros
Olhando em direção ao futuro, urge para o Benfica melhorar o seu desempenho ofensivo e a eficácia na finalização. A recetividade demonstrada frente ao Toulouse lança alertas sobre a competência da equipa em provas europeias. A carência de acutilância no ataque e a vulnerabilidade defensiva são áreas que imperativamente precisam da atenção imediata de Roger Schmidt e da sua equipa técnica.