O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu agravar a pena de Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, no caso da divulgação dos emails do Benfica. Agora, ele foi condenado a dois anos e seis meses de prisão, com pena suspensa. Em reação a esta decisão, os advogados que representam o Benfica, Rui Patrício, Paulo Saragoça da Matta e João Medeiros, afirmaram: 'A improcedência do recurso dos arguidos e a procedência do nosso, com o consequente agravamento da condenação dos arguidos, reforça a satisfação que a sentença da primeira instância já nos dera, reafirmando-se agora que não vale e não pode valer tudo.'
Por outro lado, Francisco J. Marques, em entrevista ao Porto Canal, discordou da decisão do tribunal e afirmou que 'só dissemos verdades'. Ele ainda admitiu que pode levar recurso ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, onde acredita que haverá justiça sem interferências. Marques também mencionou o caso E-toupeira, no qual alguém ao serviço do Benfica violou o sistema de justiça portuguesa, e afirmou que está em curso o processo de salvamento do Benfica.
Assim, a controvérsia em torno do caso dos emails continua, com o Benfica a manifestar satisfação pela decisão do tribunal e Francisco J. Marques a defender que todas as informações divulgadas eram verdadeiras.