Foi assim que os encarnados apresentaram o novo lateral esquerdo e é assim que vai estar escrito nas costas da camisola, acompanhado do '3' que pertencia a Álex Grimaldo. Mas então, porquê a súbita mudança de nome?
Na verdade, não é assim tão súbita. Embora a imprensa se tenha referido sempre ao jogador como Álvaro Fernández, o atleta já vem a usar o apelido Carreras praticamente desde sempre. A única exceção terão sido os tempos em Inglaterra, onde aí era tratado pelo apelido Fernández, que chegou mesmo a figurar no verso da camisola durante o empréstimo ao Preston North End.
Porém, se fizermos uma rápida pesquisa pelas redes sociais, facilmente percebemos que o jovem de 20 anos opta por Carreras no nome de utilizador. Para além do mais, no Granada também colocou o último apelido na camisola e não o primeiro. Tudo isto tem uma explicação.
Em Espanha, é frequente que o apelido em destaque seja o do pai. Damos como exemplo dois casos de antigos craques do futebol espanhol: Fernando Torres Sanz (filho de José Torres e Flori Sanz) e Andrés Iniesta Luján (o pai é José António Iniesta e a mãe María Luján). Álvaro Carreras, contudo, fugiu à regra e assumiu o apelido materno como nome de guerra no futebol profissional.
Álvaro que é Fernández, mas prefere ser Carreras. E assim será.