Vasco Seabra critica falta de ambição no empate entre Arouca e Casa Pia

  1. Empate sem golos
  2. Vasco Seabra expressa frustração
  3. José Fonte expulso na primeira parte
  4. Arouca busca 37 pontos contra Gil Vicente

No empate sem golos entre Arouca e Casa Pia, Vasco Seabra, treinador do Arouca, manifestou a sua frustração face à falta de ambição competitiva demonstrada pelas equipas, especialmente em encontros que deveriam ter mais ritmo. Seabra afirmou: “Custa-me que nos andemos todos a queixar de arbitragens, relvados, de tudo, e que depois isto aconteça [anti-jogo do Casa Pia]. Eu percebo que toda a gente tenha objetivos internos. Eu também queria chegar aos 42 pontos e já não posso, só consigo ir aos 40, no máximo. Mas temos de valorizar o nosso jogo e o futebol português. Temos reuniões de treinadores com a Liga, falamos que o tempo de jogo tem de ser aumentado, discutimos todos, mas depois um jogo de 101 minutos tem 49 de tempo útil. E eram duas equipas que até já tinham atingido o maior objetivo da época [manutenção]. Para trazermos mais gente ao estádio, todas as equipas têm de querer jogar e custa-me a aceitar.

O descontentamento de Seabra surgiu após um jogo caracterizado pela escassez de oportunidades e intensidade, refletindo uma tranquilidade excessiva e a falta de competitividade das equipas. O Arouca começou organizadamente e pressionante, mas o ritmo abrandou rapidamente. O capitão do Casa Pia, José Fonte, foi expulso na primeira parte, o que deveria ter dado vantagem ao Arouca, mas a equipa não conseguiu capitalizar sobre essa situação. Segundo Seabra, mesmo em superioridade numérica, o Arouca teve enormes dificuldades em acelerar o jogo, o que contraria as expectativas sobre uma equipa em busca de um resultado positivo.

A Frustração de Vasco Seabra

Seabra também comentou a dificuldade sentida ao longo da partida: “Tivemos três grandes oportunidades na primeira parte, na segunda tornou-se mais difícil. Sempre que tirávamos um cruzamento, algum jogador do Casa Pia atirava-se para o chão e perdia 30 segundos. Isto que sirva de aprendizagem para nós, de forma a termos mais equilíbrio emocional e forçar mais a criação de oportunidades de golo. Se tivéssemos marcado, o Casa Pia não teria jogado desta forma.”

Para o treinador, a falta de ambição e a gestão do tempo por parte do Casa Pia prejudicaram o espetáculo. Isto resulta não apenas numa frustração pessoal, mas também num desânimo mais amplo sobre a imagem que o futebol português está a transmitir.

Olhar para o Futuro

Seabra concluiu ressaltando a necessidade de olhar para o futuro de forma construtiva: “Agora temos de olhar para o jogo com o Gil Vicente com a ambição de chegarmos aos 37 pontos.” Esta ambição é crucial não apenas para a equipa, mas para o crescimento do futebol em Portugal como um todo.

O empate, que não serviu as aspirações de nenhum dos lados, culminou numa análise crítica das atitudes e abordagens que as equipas devem ter nos seus jogos, especialmente em situações onde não existem riscos a serem assumidos. O desejo de mais do que o mínimo é uma mensagem importante que Seabra deixou após a partida, enfatizando que o espetáculo e a competitividade devem ir além das pontuações asseguradas.

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