Vitinha, avançado do Génova, expressa um forte desejo de voltar a ser aquele jogador que deslumbrava no Sp. Braga. “Quero voltar a ser o Vitinha do Sp. Braga, estamos todos a trabalhar para esse objetivo. O programa de treinos está a correr bem, estamos a gerir bem as cargas físicas para evitar lesões. Patrick Vieira [treinador] também está a fazer um bom trabalho nesse sentido. De facto, esta é a minha terceira época no Génova, mas é inegável que, até agora, as lesões me atrasaram”, confessou em entrevista à Gazzetta dello Sport. O jogador de 25 anos reflete sobre os desafios que enfrentou desde a sua transferência recorde para o futebol italiano, sublinhando que as lesões têm sido um obstáculo significativo.

Na outra parte, Andrew Silva, guarda-redes do Gil Vicente, também revela as suas ambições, sonhando com a chamada à seleção nacional do Brasil. “É o sonho de qualquer jogador estrear-se pela seleção do seu país. Com certeza que poder representar o nosso país, é sempre um orgulho e uma honra. Mas ainda sou muito jovem, com um longo caminho a percorrer”, comentou em entrevista ao Canal 11.

A Aspiração de Vitinha

Vitinha expressa um desejo sincero de recuperar a forma que o destacou em Portugal. Ao refletir sobre a sua nova vida em Itália, o avançado disse: “Primeiro, estou finalmente à vontade a falar italiano e isso é o que conta. E depois encontrei em Génova o amor graças à Martina [namorada]. Ela é uma pessoa positiva: não é adepta rossoblu, mas apoia-me em tudo.” O jogador revela que o apoio familiar e emocional tem sido crucial na sua adaptação ao futebol italiano.

O avançado do Génova também não esconde a sua ambição de voltar a jogar ao mais alto nível e de representar a selecção nacional, sonhando em poder marcar presença no Mundial 2026. “É um objetivo que todos nós devemos ter, e estou determinado a trabalhar para isso”, afirmou.

Andrew Silva e o Gil Vicente

Andrew, que tem sido uma peça chave no Gil Vicente, elogia o clube e o ambiente familiar que encontrou. “Desde que cá cheguei – oriundo do Botafogo, do Brasil – sempre tive o apoio do clube para poder crescer. Estou muito tranquilo e contente, sempre fui feliz. Quando saí do Brasil, tinha acabado de completar 20 anos e nunca senti diferença para os que cá estavam”, disse o guarda-redes.

Ele enfatiza a importância do clima acolhedor do clube para novos jogadores, afirmando que “é muito familiar e acolhedor e isso ajuda a quem vem de fora”. Andrew reconhece que o apoio que recebe tem sido fundamental para a sua adaptação e desenvolvimento como jogador.

Um Foco no Futuro

Enquanto os dois jogadores lidam com as suas aspirações, Andrew assegura que não pensa em sair do Gil Vicente, apesar do interesse de clubes importantes. “Estou muito tranquilo quanto a tudo o que se passa no mercado. Não há pressa em sair, tenho de estar focado no trabalho aqui no Gil Vicente”, garantiu.

A evolução destes jovens talentos será essencial para o futuro do futebol português, tanto a nível de clubes como ao representar as cores da seleção. As suas histórias de resiliência e ambição são um testemunho da determinação dos jogadores em superar as adversidades e brilhar no cenário mundial.