Franco Israel está prestes a transferir-se para Itália, juntando-se ao Torino numa operação que renderá cerca de cinco milhões de euros ao Sporting. Com 25 anos, o guarda-redes uruguaio regressa a Turim, cidade onde iniciou a sua formação na Juventus, e assinou um contrato válido por quatro temporadas com o clube italiano.
Esta saída acontece apesar do vínculo de Israel com o Sporting até 2027, que inclui uma cláusula de rescisão fixada em 45 milhões de euros. O motivo principal para a sua transferência prende-se com a escassez de oportunidades, agravada pela contratação de Rui Silva pelo clube lisboeta.
Transferência de Franco Israel para o Torino
Desde 2022, Franco Israel disputou 53 partidas ao serviço do Sporting, tendo contribuído para a conquista de dois títulos nacionais e uma Taça de Portugal. O seu regresso a Turim marca um novo capítulo na carreira do jogador, que volta à cidade onde se formou na juventude da Juventus.
O negócio com o Torino revela-se vantajoso para o Sporting, que recebe cerca de cinco milhões de euros com esta transferência, reforçando as suas finanças e valorizando o trabalho de formação realizado pelo clube.
Receita adicional do mecanismo de solidariedade da UEFA
Paralelamente, o Sporting vai auferir 240 mil euros devido à transferência de Francisco Conceição para a Juventus, oriundo do FC Porto. Este valor advém do mecanismo de solidariedade da UEFA, que atribui uma percentagem do valor da venda aos clubes que formaram o jogador.
Embora Francisco Conceição tenha começado a sua formação na academia do Sporting aos dez anos, para efeitos deste mecanismo só são considerados os três anos em que esteve no clube entre os 12 e os 15 anos, o que corresponde a 0,75% do valor da transferência avaliada em 32 milhões de euros. O período passado no Padroense, fruto de um protocolo com o FC Porto, não conta para o cálculo, pelo que a maior fatia do valor reverte para o FC Porto, clube onde o extremo esteve entre os 17 e os 22 anos.
Estas transações ilustram a importância dos mecanismos financeiros que valorizam o trabalho dos clubes formadores no futebol europeu, garantindo benefícios económicos significativos mesmo quando os jogadores já não fazem parte do plantel ativo dos respetivos clubes.