A nova temporada de futebol português aproxima-se rapidamente, trazendo desafios significativos para as duas principais equipas do país. Bruno Lage, treinador do Benfica, sublinhou a necessidade de uma mudança radical na abordagem da equipa: “Na próxima época, há coisas que têm de mudar radicalmente, pôr a agressividade que alguns não têm cá fora. Não pode voltar a acontecer um jogador ganhar a bola perto da área dele e levar a bola até à nossa área, tem de haver essa agressividade.” Esta demanda por maior intensidade revela a pressão que Lage sente para preparar a sua equipa para a Supertaça, agendada para o dia 31 de julho, frente ao Sporting.
As dificuldades que Lage enfrenta vão para além do contexto tático. O plantel do Benfica sofre alterações significativas, com a saída de jogadores importantes como Carreras, Kokcü e Di Maria. As contratações realizadas até agora não parecem ser suficientes para suprir estas lacunas. Por outro lado, a equipa de Alvalade também não está isenta de questões. O Sporting, que já conta com os reforços de Alisson e Kochorashvili, inicia a nova época com dúvidas relevantes, especialmente em torno de Viktor Gyoeres.
Pressão sobre o Benfica
A análise do contexto do Benfica não estaria completa sem mencionar a desilusão sentida pelos adeptos após uma participação aquém das expectativas no Mundial de Clubes. O artigo de opinião que reflete sobre a situação do clube faz uma comparação contundente, afirmando: “De forma exagerada, ou não, já é desta maneira que eu olho para o Benfica.” Muitos adeptos expressam a sua frustração perante a sensação de desconexão entre a “estrutura” do clube e a massa adepta.
Este sentimento é ampliado por um impressionante registo decepcionante de resultados que faz com que a primeira parte da temporada seja vista sob um prisma negativo. A necessidade de recuperação e de reconexão com a base de adeptos é um aspecto crucial que Rui Costa, o presidente do clube, e Mário Branco, o novo diretor geral para o futebol, têm em mente.
Ações de Rui Costa e Mário Branco
Ainda assim, Rui Costa e Mário Branco têm estado bastante ativos nas observações e decisões que moldam o futuro do Benfica. Ambos têm acompanhado de perto os treinos e a evolução da equipa, enfatizando a importância destes momentos iniciais de preparação para definir o rumo da temporada. Nesta fase inicial, Rui Costa tem estado atento a todos os pormenores, onde as suas declarações sobre as intenções de melhorar a estrutura do clube se destacam.
Com a iminente Supertaça à porta, a expectativa de uma melhoria no desempenho começa a pairar no ar. O desafio para Lage será fazer com que a equipa mostre uma nova cara em campo, e, como citado anteriormente, o que mais se exige é a agressividade na forma de abordar os jogos.
Desafios do Sporting
Por sua vez, o Sporting enfrentará a mesma pressão nas suas primeiras partidas de pré-época, com o público à espera de um desempenho superior, especialmente após as recentes contratações. Os adeptos exigem uma resposta imediata e esperam que a equipa demonstre evolução nas suas actuações.
O primeiro grande teste da temporada está marcado contra o Celtic, em encontros que não só servirão para afinar a equipa, mas também para relançar a confiança dos adeptos. A pressão será grande, mas também uma oportunidade de mostrar que a equipa está pronta para enfrentar os desafios que se avizinham.
Expectativas para a nova época
Como se pode observar, tanto o Benfica quanto o Sporting enfrentam um conjunto único de desafios ao iniciar esta nova época. A agressividade e a intensidade são fundamentais para qualquer sucesso futuro. As promessas que ambos os clubes fazem à sua apaixonada massa adepta terão de ser cumpridas, e os jogos que se avizinham serão cruciais para definir o rumo de ambos os clubes.
Em suma, as expectativas estão elevadas e a pressão para um desempenho satisfatório é palpável. As decisões tomadas nas próximas semanas poderão ter um impacto significativo na trajetória de ambas as equipas na temporada que se avizinha.