João Noronha Lopes exige reivindicações ao Benfica

  1. Saldo positivo de 300 milhões de euros
  2. 300 adeptos presentes
  3. "A verdade desportiva foi gravemente adulterada"
  4. Criação de um comité independente

João Noronha Lopes tem emergido como uma figura proeminente no discurso crítico em relação à liderança do Benfica, particularmente no que diz respeito à gestão dos vastos recursos financeiros do clube. Em uma recente aparição, Lopes questionou diretamente Rui Costa sobre a utilização de um saldo positivo de 300 milhões de euros nos últimos quatro anos, afirmando: “Em que foram usados esses 300 milhões? Não foram usados para ganhar títulos, nem para pagar dívida, nem para infraestruturas, nem para dar mais força à marca Benfica. Desperdiçamos tempo e dinheiro. Não podemos continuar a adiar do Benfica.” Esta declaração foi feita diante de cerca de 300 adeptos, deixando claro que a sua visão para o Benfica está centrada na conquista de títulos, ao invés de meras transações financeiras. “Eu não festejo vendas de jogadores e não festejo segundos lugares. Eu festejo títulos,” acrescentou Lopes, sublinhando o seu desejo por um Benfica que ambiciona mais do que apenas uma posição de destaque sem a relevância dos troféus.

Crítica à Arbitragem e ao VAR

Em outro momento, Lopes dirigiu-se à questão da arbitragem, especificamente sobre a atuação do VAR na final da Taça de Portugal, onde o Benfica foi derrotado pelo Sporting. O candidato à presidência expressou o seu apoio à posição oficial do clube, afirmando que “a verdade desportiva foi gravemente adulterada”. Lopes apoiou a exigência do Benfica pela “divulgação pública dos áudios do VAR” e sugeriu a criação de um “comité independente e autónomo para revisão de lances em jogos de maior importância”, reafirmando assim o seu compromisso com a transparência no futebol português.

Noronha Lopes também criticou a condução do VAR e dos árbitros, afirmando que “a integridade da final da Taça de Portugal foi comprometida. Não há verdade no resultado deste jogo.” Ele recordou os erros de arbitragem que prejudicaram a equipa, em particular a análise do contacto entre Matheus Reis e Andrea Belotti, que considerou um “colossal erro de avaliação e julgamento”. Questionou a falta de consequências para os árbitros e pediu um compromisso com a verdade desportiva. “Se o atual sistema disciplinar não protege os jogadores nem a verdade desportiva, quem protege?” Esta frase, em particular, ressalta a crítica necessidade de reformar a forma como a arbitragem é tratada no desporto.

Chamada à Ação

Por fim, a mensagem geral de Lopes representa uma clara chamada à ação. A necessidade de uma revisão profunda da arbitragem em Portugal e a implementação de um plano que restaure a credibilidade do sistema são fundamentais para Lopes e para o futuro do Benfica. Defendendo a criação de um “comité independente e autónomo para revisão de lances”, Lopes demonstra a sua determinação em não apenas criticar, mas também propor soluções que possam beneficiar o futebol de forma mais ampla.

Esta postura destaca a visão de um clube que não aceita compromissos quando se trata de justiça e títulos. Com um discurso firme e propostas concretas, Lopes está a colocar em evidência a importância da transparência e da integridade no desporto, elementos que considera cruciais para o renascimento do Benfica na luta pelos seus objetivos.