No início de 2008, Di María, então com 20 anos, dava os primeiros passos no futebol europeu, enquanto Rui Costa, por sua vez, caminhava para o adeus aos relvados, já consagrado mundialmente e perto dos 36 anos.
“O Rui Borges foi uma contratação pedida por mim no mercado de inverno, em janeiro. Já o conhecia de outros campeonatos e estava sem muito espaço no Trofense, com quem eu tinha boa relação. Havia uma carência no nosso ataque, então o Rui chegou para nos ajudar. Era um extremo destro com qualidade. Habilidoso, veloz e entendedor do jogo”, revelou Daniel Ramos, em entrevista ao Maisfutebol.
Uma Partida Marcante
“Neste jogo contra o Benfica, pedi-lhe bastante para equilibrar a equipa. Fechava bem os espaços, porque depois éramos fortes na transição ofensiva. Ele era uma peça-chave para o contra-ataque”, completou Daniel Ramos.
“Levámos o jogo muito a sério, uma oportunidade única de mostrarmos o nosso valor, até por isso festejámos bastante quando nos calhou o Benfica na eliminatória. Entrámos motivados e prontos para gerar dificuldades, o que, de facto, aconteceu. Surpreendemos. Fizemos uma boa exibição e dificultámos o jogo. Foi mesmo muito dividido”, recordou Daniel Ramos.
Um Legado Duradouro
“Caímos de pé. Foi um duelo marcante para o Moreirense. Vínhamos de dez jogos sem perder na temporada e, felizmente, conseguimos deixar uma boa imagem contra o Benfica. Foi uma excelente demonstração da nossa qualidade”, destacou Daniel Ramos, que, atualmente no futebol da China, acompanha com orgulho o desenvolvimento de Rui Borges como técnico do Sporting.
“Foi um jogador com um nível de conhecimento técnico e tático bastante evoluído. Sempre preocupado em fazer mais e melhor. Era rigoroso e disciplinado, mas, por outro lado, muito resguardado. Evoluiu muito. Está no caminho certo”, destacou Daniel Ramos.