A seleção portuguesa de futebol feminino está pronta para enfrentar o desafio da Bélgica na segunda jornada da Liga das Nações. O selecionador nacional, Francisco Neto, destaca que a equipa belga se apresenta «muito motivada» e com «organização ligeiramente diferente» em relação ao anterior selecionador.
Apesar das dificuldades em conhecer bem o adversário, após a entrada da nova selecionadora, Elisabet Gunnarsdóttir, Neto afirma que o trabalho de preparação tem-se baseado em «preparar cenários» que possam vir a encontrar durante o jogo. O técnico revela que as jogadoras têm de estar muito atentas aos movimentos da Bélgica, percebendo se a equipa adversária vai pressionar a três ou a dois, de modo a encontrar as melhores soluções.
A Bélgica, uma equipa «muito competitiva»
Neto salienta que a Bélgica continua a ser uma equipa «muito competitiva, carregada de bons valores individuais e jogadoras experientes no contexto internacional». A entrada da nova selecionadora, Elisabet Gunnarsdóttir, trouxe algumas alterações na dinâmica da equipa, o que torna mais difícil a preparação da partida para a equipa portuguesa.
Questionado sobre a ausência de Telma Encarnação no último jogo com a Inglaterra, Neto explica que a decisão foi «por opção técnica», tendo em conta o rendimento da avançada do Sporting, que vem de lesão.
Portugal quer «continuar a jogar à Portugal»
Dolores Silva partilha a motivação da equipa portuguesa para este encontro. A médio afirma que a seleção quer «continuar a jogar à Portugal» e impor o seu jogo, depois do bom resultado obtido diante da Inglaterra (empate 1-1). No entanto, a jogadora reconhece que será um «jogo difícil» frente a uma Bélgica «forte e muito competitiva».
Entretanto, a seleção portuguesa sofreu mais uma baixa, com a dispensa da avançada Ana Capeta, por motivos de saúde, ficando o grupo reduzido a 24 jogadoras.