Em entrevista à Sporting TV, o presidente do Sporting, Frederico Varandas, destacou os esforços financeiros realizados pelo clube para manter a estrutura da equipa que conquistou o campeonato na última temporada.
Segundo Varandas, o Sporting traçou um objetivo ambicioso que exigiu à SAD ultrapassar um limite de investimento nunca antes alcançado. O clube investiu cerca de 65 milhões de euros em novos jogadores como Maxi Araújo, Debast, Kovacevic, Rui Silva e Biel, sem perder nenhum dos titulares da equipa.
O presidente leonino lembrou que, quando chegou ao clube em 2018, o orçamento para aquisições era de apenas 30 milhões de euros, valor que mais do que duplicou nos últimos anos. Varandas afirmou que gostaria que o Sporting tivesse a saúde financeira de clubes como o Manchester City ou o PSG, mas ressaltou que «não é o caso».
O dirigente explicou que, no mercado de inverno, os clubes não querem vender os seus principais ativos, tornando esse período «extremamente difícil e caro». Como exemplo, citou o Manchester City que pagou 60 milhões de euros pelo argentino Nico González, questionando «quanto custaria um jogador como Pedro Gonçalves».
Varandas reiterou que o Sporting recusou vender jogadores, mesmo tendo a possibilidade de o fazer. Segundo ele, não há uma «gaveta de onde tiro fundos ilimitados» para substituir eventuais lesões de atletas-chave, como aconteceria com um clube com a solidez financeira de um Manchester City ou PSG.