Incerteza quanto à disponibilidade
A recuperação de Hidemasa Morita é uma das principais preocupações no plantel do Sporting para o confronto de amanhã com o FC Porto. No entanto, as perspetivas de o médio japonês poder estar disponível para o jogo são agora mais animadoras do que há alguns dias.
A gestão da fadiga muscular de Morita tem sido feita com cautela, tal como aconteceu com o caso de Gyokeres. Segundo apurou, o jogador japonês dá passos firmes para poder ser opção para Rui Borges no clássico da 21.ª jornada da Liga. Tal como o avançado sueco, que quer ir a jogo e tem dado bons sinais, Morita também ambiciona alinhar neste importante encontro.
Peça fundamental para Rui Borges
O número 5 dos leões é uma peça fundamental para o treinador, que já destacou a sua «inteligência acima da média». A Unidade de Performance do Sporting está a envidar todos os esforços para que Morita recupere a tempo, mas sempre com o cuidado de não colocar em risco a sua integridade física, evitando assim um eventual agravamento da lesão - o mesmo cenário se aplica a Gyokeres.
A vontade de Morita em participar no clássico é muito grande, pois o médio japonês é um jogador que privilegia o sentido coletivo do jogo e mostra-se sempre disponível para ajudar a equipa. O último encontro em que esta dupla Morita-Gyokeres foi titular aconteceu a 25 de janeiro, diante do Nacional (2-0), tendo falhado os jogos seguintes com o Bolonha (1-1) e o Farense (3-1).
Teste final para determinar titularidade
Tanto Morita como Gyokeres efetuarão os últimos testes físicos hoje e amanhã para aferir das suas condições. No treino de ontem, ambos já passaram pelo relvado, embora tenham também trabalhado no ginásio sob a orientação da Unidade de Performance. Enquanto Gyokeres já aponta mesmo ao jogo, Morita não quer ficar atrás e também ambiciona estar disponível.
Ausentes no treino de ontem e fora das opções de Rui Borges para o clássico estão Geny Catamo, Nuno Santos e Pedro Gonçalves, todos lesionados.
Caso Morita e Gyokeres confirmem a sua disponibilidade, resta saber se estarão no onze inicial. A titularidade do sueco parece mais certa do que a do japonês, mas este não fica descartado da equipa inicial. Mesmo que comecem no banco, serão sempre importantes opções a ter em conta durante o jogo, podendo fazer a diferença, tal como aconteceu na época passada com Gyokeres, que saiu do banco para marcar dois golos e empatar (2-2) o clássico no Dragão.