Escolha de Samu Costa
O selecionador nacional Roberto Martínez explicou a convocatória de Samu Costa para a seleção portuguesa, durante a antevisão ao jogo com a Polónia, para a Liga das Nações.
«Quando nós fazemos a escolha, falamos de 26 jogadores. Tivemos 30 jogadores e tivemos de ter um critério. Queríamos utilizar todos. Não queríamos deixar jogadores de uma segunda linha de ataque de fora. Quando o Pote e o Matheus Nunes ficam de fora, o Samu é um jogador que fez um estágio muito bem, já disse que seria um jogador de futuro. Utiliza o pé esquerdo e acaba por ser mais natural para ele jogar nessa posição», sublinhou o selecionador.
Martínez lembrou as ausências por lesão de Matheus Nunes e Pedro Gonçalves, conhecidos como Pote, e destacou que a chamada de Samu Costa, do Maiorca, se deve ao facto de ser «um jogador de futuro» e por ser canhoto, o que o torna «mais natural» para a posição.
Carga de jogos
Questionado sobre a carga excessiva de jogos, Martínez defendeu que «é preciso responsabilidade» por parte das federações, da UEFA, da FIFA e da ECA, para que os jogadores tenham «um bom descanso entre épocas».
«Já falei disso. Eu tenho a minha opinião, que é muito clara. Os jogadores gostam de jogar, o importante é o descanso entre épocas. O número de jogos é bom. Mas é momento de todos mostrarem responsabilidade, estou a falar das federações, da UEFA, da FIFA, da ECA. Os jogadores precisam de ter um bom descanso entre épocas. É preciso responsabilidade. Há muitas decisões que não são conjuntas. É preciso sentar todos à mesa e discutir. Não é um problema que não tenha solução.»
Ausências e convocatórias
Sobre a ausência de Rúben Dias, Martínez destacou a importância da liderança na seleção, referindo-se a Pepe como um «jogador histórico». Já sobre a não convocação de Inácio, o técnico explicou que se trata de uma «decisão médica», uma vez que o jogador «não está a 100%» e precisa de continuar a trabalhar no clube.
Elogios à Polónia
Relativamente à Polónia, Martínez elogiou o selecionador adversário, destacando a «ideia de jogo» da equipa e a versatilidade no ataque, com a utilização de «seis pontas de lança diferentes». O técnico considerou que o «ponto forte da seleção polaca é a ideia de jogo do seu selecionador, uma equipa que arrisca muito».
«Há muitos jogadores que gosto desta seleção polaca. O Zelewski é um jogador com um potencial incrível, toma riscos e é um jogador que os adeptos gostam muito. O próprio Zielinski... mas o ponto forte da seleção polaca é a ideia de jogo do seu selecionador, uma equipa que arrisca muito. O Lewandowski é o capitão, o farol da Polónia, mas nesta competição a Polónia já utilizou seis pontas de lança diferentes. O jogador que o substituir certamente estará familiarizado e com minutos. A ideia coletiva do treinador é um ponto forte.»