O órgão disciplinar federativo confirmou que, segundo o regulamento disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), os cartões amarelos exibidos numa época ao jogador não contam para efeito de acumulação na época seguinte, impedindo que a respetiva sanção seja cumprida. No entanto, Gonçalo Almeida critica esta decisão, afirmando que "o que faria sentido seria, perante uma decisão transitada em julgado, confirmando a sanção de um jogo de suspensão, esta aplicar-se de imediato, mesmo que seja na época seguinte." O jurista argumenta que, caso contrário, ninguém seria sancionado se uma decisão final fosse conhecida na época seguinte.
O Tribunal Central Administrativo do Sul (TCAS) também deu razão à FPF, considerando que o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) não tinha jurisdição para apreciar o recurso do jogador. Gonçalo Almeida afirma que esta decisão era "perfeitamente expectável" e que é possível que o caso fique encerrado até ao final da temporada.
A controvérsia em torno do castigo a João Palhinha parece estar longe do fim, pois ainda é possível que haja recurso para o Tribunal Constitucional. No entanto, até lá, o jogador poderá continuar a competir pelos Leões sem a preocupação de suspensões disciplinares.
