Critérios de arbitragem dividem opiniões no campeonato português

  1. 24 árbitros de 1.ª categoria e 16 especialistas no VAR, totalizando 40 juízes
  2. Penálti assinalado a favor do Sporting e posteriormente anulado pelo VAR
  3. Penálti não assinalado contra o Sporting, apesar de alerta do VAR
  4. Autor do texto não compreende os critérios de arbitragem

Com 24 árbitros de 1.ª categoria e 16 especialistas no VAR, o sistema de arbitragem em Portugal conta com um total de 40 juízes responsáveis por aplicar os critérios definidos pelo Conselho de Arbitragem. No entanto, para muitos adeptos e analistas, esses mesmos critérios permanecem de difícil compreensão.

De forma a simplificar a questão e contornar a «clubite», que o autor considera a maior inimiga dos árbitros, são analisados dois lances polémicos envolvendo o Sporting, um no qual os leões poderão ter sido beneficiados e outro em que foram prejudicados, apesar de terem vencido ambos os jogos de forma confortável.

Penálti anulado a favor do Sporting


No jogo entre Sporting e Farense, o árbitro Tiago Martins assinalou penálti por mão na bola de Lucas Áfrico. No entanto, o VAR, Fábio Veríssimo, considerou que a bola havia sofrido um desvio em Pedro Gonçalves «imediatamente antes» e que o defesa tinha «o braço em posição natural». Posteriormente, o vice-presidente do Conselho de Arbitragem, João Ferreira, admitiu publicamente que Tiago Martins errou e que o lance não era motivo para penálti. «O defesa está parado, a evitar que o atacante se vire, ele não faz nenhum gesto... A bola sofre um desvio de trajetória em cima do defesa e esta acaba por bater no braço. Na prática, diria que este lance não tem nada de penálti», explicou João Ferreira.

Penálti não assinalado contra o Sporting


Já no jogo entre Sporting e Aves SAD, o árbitro Ricardo Baixinho não assinalou penálti após Fernando Fonseca ter cortado com o braço um cabeceamento de Conrad Harder. Alertado pelo VAR, Rui Costa, manteve a decisão, argumentando que o defesa tinha o braço em «posição natural».

O autor do texto confessa não entender os critérios adotados pelo Conselho de Arbitragem. «Sei, perfeitamente, que no futebol não há dois lances iguais, mas, que me desculpem os árbitros, há lances idênticos e para os quais têm de ser adotados o mesmo critério.» E questiona-se: «Eu, confesso, não percebo os critérios. E não sou o único, pois não?...»

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