Depois da dececionante campanha de Portugal no Campeonato da Europa de 2024, com a eliminação nos quartos de final frente à França, a polémica em torno do papel de Cristiano Ronaldo na equipa das quinas voltou a estar no centro das atenções.
Apesar dos erros cometidos pelo selecionador Roberto Martínez, nomeadamente a insistência em manter Cristiano Ronaldo como titular indiscutível, o técnico belga manteve a confiança no avançado português. Em recente entrevista, Cristiano Ronaldo afirmou: «Tenho um orgulho imenso em representar as nossas cores, é um sonho. Por isso, quando deixar a Seleção não vou avisar ninguém antes, será uma decisão muito espontânea da minha parte, mas muito pensada também.
O estatuto de Cristiano Ronaldo acima do selecionador
Segundo o autor do texto, «O ego do capitão da equipa das quinas não cabe em Portugal, extravasa tudo o que é limite, pois ainda não se mentalizou de que o seu tempo áureo, que os portugueses agradecem e mostram imensa gratidão — eu incluído —, já lá vai.
Roberto Martínez também tem sido alvo de críticas pela sua gestão da seleção. «Finalmente olha para o campeão Sporting e dignou-se a eleger Pedro Gonçalves, Trincão e até Quenda, quando os dois primeiros já mereciam ser eleitos para o Campeonato da Europa da Alemanha. O selecionador fala em novo ciclo e mantém Cristiano Ronaldo nas opções, pois o ponta de lança tem um estatuto acima do próprio treinador», aponta o articulista.
Ronaldo deve mudar a sua postura
Apesar da gratidão dos portugueses pelos feitos de Cristiano Ronaldo, o autor alerta que o avançado não pode manter a sua postura em campo na Liga das Nações. «Não sei se a situação se deve a questões de índole comercial, mas se Cristiano Ronaldo mantiver a sua postura em campo na Liga dos Nações os portugueses, por muito que o idolatrem, não lhe vão perdoar. A ele e a Roberto Martínez...»
Portugal inicia agora o apuramento na Liga das Nações 2024/2025 e mais tarde a qualificação para o Campeonato do Mundo, que será realizado no Canadá, Estados Unidos e México. A gestão da seleção e o papel de Cristiano Ronaldo continuarão a ser temas quentes nos próximos meses.