Leões mantêm-se firmes no valor da cláusula de 100 milhões de euros
O Sporting não está disposto a baixar o preço de Viktor Gyokeres, que tem uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros. Apesar do interesse de outros clubes, os leões mantêm-se firmes no valor da cláusula e não aceitam propostas abaixo desse montante.
Segundo o administrador financeiro da SAD do Sporting, Francisco Salgado Zenha, «o Sporting tem recursos para segurar Gyokeres». Em declarações à TVI, Zenha afirmou que «o Sporting quer sempre segurar os seus melhores jogadores» e que, apesar de ser um «clube vendedor», atualmente consegue «gerir muito melhor esse timing» das vendas.
Sporting prepara renovação de contrato com Gyokeres
De facto, o Sporting prepara-se para oferecer uma renovação de contrato a Gyokeres, com revisão salarial e aumento da cláusula de rescisão, de acordo com informações avançadas pelo jornal A Bola. Apesar de o atual vínculo do avançado sueco se prolongar até 2028, os leões querem assegurar a sua continuidade para a próxima temporada.
«Significa que os leões, mais do que empenhados, estão convictos na continuidade de Gyokeres em 2024/2025», refere o jornal. A única facilidade que os clubes interessados poderão ter será a possibilidade de introduzir objetivos de fácil concretização, que permitam o pagamento faseado do valor da cláusula, com 85 milhões de euros no imediato e os restantes 15 milhões mais tarde.
Sporting quer manter equipa competitiva para a Liga dos Campeões
Esta posição do Sporting surge num contexto em que o clube se prepara para conquistar o bicampeonato nacional e quer manter a sua equipa competitiva para a próxima temporada, com a entrada na Liga dos Campeões. Além de Gyokeres, outros jogadores considerados intocáveis por Rúben Amorim, como Gonçalo Inácio, Morten Hjulmand e Pedro Gonçalves, também deverão permanecer no plantel.
Para gerar encaixe financeiro, o Sporting poderá vender outros ativos, como o central Ousmane Diomande, contratado em janeiro de 2023 por 7,5 milhões de euros e que tem uma cláusula de rescisão de 80 milhões de euros, ou o extremo Marcus Edwards.
Sporting ganha margem de manobra com título e Liga dos Campeões
Salgado Zenha reconhece que o Sporting, mesmo sendo campeão, continua a ser um «clube vendedor», mas garante que atualmente consegue «gerir muito melhor esse timing» das vendas. O dirigente afirma que o clube «quer continuar a ir à Liga dos Campeões e ser competitivo na Europa», o que implica a necessidade de gerar receitas, nomeadamente através da venda de jogadores.
No entanto, Salgado Zenha salienta que, ao contrário do passado, o Sporting «não é obrigado a vender» e pode «gerir o seu timing». O título de campeão nacional e a entrada na próxima edição da Liga dos Campeões trazem uma «valorização importante» para o clube, o que lhe permite ter mais margem de manobra na gestão do plantel.