Triunfo sobre o Chaves reforça confiança leonina
Após a vitória por 3-0 sobre o Chaves, na última jornada da Liga Bwin, o treinador do Sporting, Rúben Amorim, destacou a união do plantel leonino, afirmando que os leões já provaram que conseguem estar unidos nos bons e maus momentos, algo que os outros clubes ainda têm de fazer.
«Momentos marcantes foram vários, logo o primeiro jogo com o Vizela, o golo do Paulinho, o jogo do Benfica, não senti que já estivesse ganho mas senti que demos um passo a frente. Mudámos o confronto direto e tínhamos quatro pontos de avanço. Onde eu senti que seria muito difícil perder o campeonato foi com o Vitória de Guimarães. Foi aí que senti que o campeonato já não nos fugia», começou por dizer Amorim.
Adeptos provaram união em 2021/22
O técnico dos leões realçou ainda que a união do Sporting não depende apenas dos resultados, algo que os adeptos provaram na época passada. «Em relação à união, é de realçar que o ambiente vem muito dos resultados, é verdade, mas os adeptos do Sporting provaram o contrário no ano passado. Quando chegámos aqui, nunca vi um ambiente como estava naquele estádio e jogadores com tanta dificuldade em ir para o jogo. No primeiro jogo com o Aves. Era realmente difícil, jogadores estavam nervosos de jogar em Alvalade. No ano passado estávamos em quarto lugar, fomos eliminados pelo Varzim, sem títulos, e nunca senti os jogadores assim. Senti que estava confortáveis a jogar em casa. Adeptos provaram que não é só resultados, é olhar para o clube e ver o caminho, a ideia.»
União como grande vantagem
Amorim considera que esta união é uma «grande vantagem» que o Sporting tem, pois «já provámos que conseguimos estar unidos nos bons e maus momentos». «Já provámos, aqui, com as mesma pessoas, a ganhar ou perder, mantemos a mesma relação. Com altos e baixos que tivemos. É uma vantagem, já vivemos isso, os outros têm de fazer o caminho deles», afirmou.
Equipa mais madura e experiente
Apesar da saída de jogadores experientes como Adán e Neto, Amorim não vê isso como um problema. «A idade é um posto, digamos assim. Mas há a experiência das vivências que tivemos aqui. O Pote tem 25 anos mas já viveu muito aqui, tem uma experiência, apesar de ter características diferentes de Neto e Antonio, dá para ver no campo. O Morten [Hjulmand] chegou aqui há um ano e é um líder. Tem a ver com o carácter das pessoas, forma de estar. Não vai ser um problema. A nossa equipa é mais madura hoje. Nessa altura era mais velha, mesmo como o Feddal, jogadores mais velhos. Tem a ver com a experiência e o que já passámos aqui. Há muitos jogadores aqui que já passaram por um mau bocado, por um bom bocado e estarão preparados pelos desafios que virão aí. Não haverá problema.»