Sporting de Rúben Amorim apresenta novo argumentário em jogo contra o Genk

  1. Sporting apresenta novo argumentário tático, com Gonçalo Inácio a atuar como defesa e médio, e extremos atrevidos com pé trocado
  2. Francisco Trincão foi o destaque, marcando um golo e desequilibrando a defesa adversária
  3. Rúben Amorim mostra-se aberto a aprender com os melhores treinadores

Na primeira aparição pública, perante milhares de testemunhas, Rúben Amorim mostrou frente ao Genk o que tem preparado no laboratório e novo argumentário surpreendeu. Gonçalo Inácio fez de defesa e de médio, quem sabe uma inspiração em algo que acontece num certo relvado de Manchester. Os alas foram extremos atrevidos e com o pé trocado. Na hora de defender também se registaram alterações. Enfim, como cantava a mítica Mercedes Sosa, tudo muda.

Muita coisa. O 3-4-3 predilecto de Rúben Amorim sofreu várias transformações e esta primeira exibição pública contra o Genk, com milhares de testemunhas, deixou algumas indicações do novo argumentário do treinador. Gonçalo Inácio é a peça mais exuberante do novo puzzle. Quando o Sporting tinha a bola, o canhoto intrometeu-se no meio-campo, juntando-se a Pedro Gonçalves e Hidemasa Morita. Sem bola, juntou-se a Sebastián Coates, empurrando Matheus Reis e o regressado Eduardo Quaresma para perto do cal. Ou seja, Amorim pediu um bloco defensivo em 4-4-2, com o bom do Francisco Trincão a morder à frente com Youssef Chermiti.

De resto, deram-se as dinâmicas já habituais, com o avançado a ser aqui e ali solicitado no espaço, o que será como algodão doce para o novo 9 nórdico que chegou do Coventry City. Com Afonso Moreira (uau, olá) e Marcus Edwards (discreto, discreto) a fazerem os corredores, ambos com o pé trocado, regista-se mais uma abanadela na ideologia de Amorim, que esta noite preferiu pensar realmente em desequilíbrios e associações chegadas de fora para dentro. Quem sabe estará já a planear como vai furar defesas recuadas no nosso campeonato.

O Sporting, que sofreu muitíssimo com o vaivém das pernas mais amadurecidas dos belgas, chegou cedo ao golo, por Francisco Trincão, depois de Morita lançar Chermiti. Pouco depois, uma saída de bola defeituosa entre Matheus Reis e Franco Israel, competente em quase todo o jogo, ofereceu o empate a Alieu Fadera. Os leões, demasiado permeáveis atrás, só tinham quatro jogadores no banco, o que prometia uma valente tareia para quase todos os futebolistas em campo com a camisola verde e branca. Daniel Bragança regressou, deixando a suspirar os que gostam daquele toque de bola, e também Jovane Cabral se mostrou, entrando pelo lesionado Quaresma.

Convém não levar a peito estas inovações todas, pois testes são testes, mas não deixa de ser interessante sentir que o treinador quer dar outras camadas e uma renovada densidade ao jogo da sua equipa. Em tempos, antes de um Sporting-City para a Liga dos Campeões, admitiu que Pep Guardiola estava noutro campeonato. Esta noite, fazendo de Inácio um John Stones, demonstrou que está aberto a aprender com os melhores.

Treinador e presidente do Farense criticam arbitragens após últimos jogos

  1. Marreco criticou o lance em que Kazu tocou na bola com a mão na área e o golo de Tomané que foi anulado por posição irregular por apenas 7 centímetros
  2. Presidente do Farense manifestou-se indignado com as decisões arbitrais que têm prejudicado a equipa
  3. Marreco apela a uma maior "união" no seio do grupo de trabalho
  4. Marreco mantém "confiança absoluta" no trabalho e dedicação dos jogadores

FC Porto visita Moreirense num jogo decisivo para a liderança

  1. O FC Porto visita o Moreirense no sábado, às 20h30, em jogo da 15.ª jornada da I Liga
  2. O FC Porto regressa a Moreira de Cónegos quase um mês depois do afastamento na quarta eliminatória da Taça de Portugal (1-2)
  3. Pela primeira vez desde março de 2014, o FC Porto não ganha há cinco encontros como visitantes - três derrotas e dois empates
  4. O Moreirense está invicto em nove jogos como anfitriã, tendo empatado com o Benfica e batido o Sporting

Anatoliy Trubin: «A guerra obriga-nos a sair de casa, a deixar tudo o que parecia imutável»

  1. Todos os ucranianos, de militares a civis, enfrentam desafios que exigem força, resistência e fé
  2. A guerra obriga-nos a sair de casa, a deixar tudo o que parecia imutável
  3. O desporto pode ser o apoio fundamental para as crianças afetadas pela guerra
  4. Ajudar estas crianças é a minha forma de retribuir o que um dia recebi: fé no futuro e capacidade de lutar pelos seus sonhos