Vitória de Guimarães procura estabilidade no comando técnico

  1. Vitória de Guimarães teve 9 treinadores diferentes nos últimos 3 anos
  2. Objetivo é atingir os oitavos de final da Liga Conferência
  3. Clube tem passivo de 71,7 milhões de euros e capital próprio negativo de 28,4 milhões
  4. Candidato à reeleição quer 50 a 60% dos jogadores da formação

Sucessivas trocas de treinador


O Vitória de Guimarães tem passado por sucessivas mudanças de treinador nos últimos anos, com nove técnicos diferentes desde que António Miguel Cardoso assumiu a presidência há três anos. No entanto, o candidato à reeleição recusa que as alterações no comando técnico sejam inevitáveis e diz-se satisfeito com o «perfil muito positivo» de Luís Freire, técnico dos minhotos desde janeiro de 2025.

«Gostava muito que fosse o treinador do próximo mandato, seja comigo, seja com outra direção. Tudo vamos fazer para que isso aconteça», afirmou António Miguel Cardoso em entrevista à Lusa. O dirigente explica que só dois técnicos anteriores - Paulo Turra e Daniel Sousa - saíram por não estarem alinhados com a «estrutura forte e organizada» do Vitória, algo que não acontece com Luís Freire.

Objetivos desportivos ambiciosos


Nos últimos três anos, o Vitória atingiu o recorde de 63 pontos na Liga, garantindo o 5.º lugar na época 2023/24, e qualificou-se consecutivamente para a Liga Conferência. Para o próximo mandato, António Miguel Cardoso espera que a equipa consiga ir além dos oitavos de final da prova europeia, termine, no mínimo, em 5.º lugar no campeonato e vença uma Taça de Portugal.

«Queremos continuar a ter qualificações europeias e a ter cada vez melhores campanhas na Europa. (...) Queremos também, na Taça de Portugal, fazer cada vez melhor. Fizemos umas meias-finais no ano passado [2023/24]. Queremos finais, queremos vencer finais», perspetiva o candidato.

Dificuldades financeiras


Apesar dos bons resultados, a SAD do Vitória enfrenta dificuldades financeiras, com um passivo de 71,7 milhões de euros e capital próprio negativo de 28,4 milhões em 31 de dezembro de 2024. António Miguel Cardoso explica estes números com a ausência de receitas televisivas, a amortização de negócios com o FC Porto e os juros de empréstimos.

O dirigente acredita que a situação financeira começará a inverter-se na próxima temporada, com a ajuda do fundo V Sports, que detém 29% do capital da SAD. Contudo, a UEFA tem bloqueado a parceria por entender que isso permitiria ao V Sports, também proprietário do Aston Villa, controlar áreas desportivas e outras do Vitória. Para resolver os problemas orçamentais, o candidato defende a aposta na formação, com o objetivo de ter 50 a 60% dos jogadores vindos da base. Além disso, planeia concluir as obras da nova academia e construir dois mini-estádios no complexo, um com relva natural e outro com relva artificial.

Zé Pedro a caminho de substituir Nehuén Pérez no eixo da defesa do FC Porto

  1. Zé Pedro faz, em média, 10,8 passes para a zona ofensiva a cada 90 minutos, com uma eficácia de 74%
  2. Tiago Djaló acerta 75% dos passes, mas realiza apenas 5,1 tentativas por jogo para a zona ofensiva
  3. Apenas 36% das perdas de bola de Zé Pedro acontecem no meio-campo defensivo, muito inferior aos 49% de Djaló
  4. Martín Anselmi poderá ponderar a utilização de um líbero (Eustáquio ou Tomás Pérez) entre os dois centrais

Diogo Prioste faz estreia pela equipa principal do Benfica

  1. Diogo Prioste fez estreia pela equipa principal do Benfica
  2. Prioste entrou aos 83 minutos no jogo contra o Boavista
  3. Benfica venceu por 3-0 com golos de Rafa Silva, Gonçalo Ramos e Neres
  4. «Desde pequeno que sonhava com este momento. Muito feliz pela minha estreia e pela vitória. Obrigado benfiquistas pelo apoio», disse Prioste