Candidato da Lista A critica fortemente atual liderança do Vitória de Guimarães

  1. Eleições marcadas com pressa inusitada, diz candidato
  2. Situação financeira e desportiva críticada
  3. Falta de transparência da atual direção
  4. Promessa de auditoria às contas há 3 anos não cumprida

As eleições para a presidência do Vitória de Guimarães estão marcadas para 1 de março, e o candidato da Lista A, Luís Cirilo, apresentou esta terça-feira o programa da sua candidatura. No entanto, Cirilo deixou duras críticas à liderança de António Miguel Cardoso, atual presidente do clube.

Eleições "com pressa inusitada"


Segundo o candidato, as eleições foram marcadas «"com uma pressa inusitada", o que demonstra que a atual direção "achava que não ia ter quem o enfrentasse".» Cirilo afirmou que a sua candidatura surge por duas razões, «"uma positiva, outra negativa".» A positiva é que a Lista A tem «"um conjunto de ideias e visão para o Vitória capaz de contribuir para fazer do Vitória maior".» Já a negativa é que têm «"uma visão profundamente crítica do que é o Vitória hoje".

Críticas à situação financeira e desportiva


O candidato criticou duramente a situação financeira e desportiva do clube, afirmando que «"não gostamos da situação financeira do Vitória"» e que o clube vive «"numa instabilidade que nunca se viu, com nove treinadores em três anos".» Cirilo lamentou ainda a «"debandada no plantel"» em janeiro, que resultou na «"queda da nossa qualidade no campeonato".


Além disso, Cirilo acusou a atual direção de falta de transparência, revelando que a Lista A pediu informações sobre a situação financeira do clube, mas que «"passados 19 dias, continuamos sem ter informações".» O candidato afirmou que António Miguel Cardoso se comprometeu há três anos a fazer uma auditoria às contas, mas que «"até agora, nada".

Vitória de Guimarães anuncia lucro de 2,8 milhões de euros no primeiro semestre

  1. Resultado líquido positivo de 2,8 milhões de euros no primeiro semestre
  2. Melhoria significativa face ao período homólogo da época transata, que havia terminado com um prejuízo de 14,7 milhões de euros
  3. Aumento de 60% no valor total dos rendimentos, impulsionado pela participação do clube na UEFA Conference League e pela realização de mais-valias no mercado de transferências de verão
  4. Valor negativo dos capitais próprios de -28,359 milhões de euros