Borges regressa a Guimarães marcado por misto de emoções após empate dramático

  1. Borges revelou ter «um carinho enorme pelos adeptos do Vitória, até os que me trataram mal»
  2. «Jamais disse ao presidente que queria sair. Nunca pedi para sair do Vitória, o Rui Borges saiu do Vitória e deixou a cláusula no clube. Não entendo tanto ódio, mas é seguir a vida», afirmou Borges
  3. «Este clube quer ganhar. Quando não ganhamos nunca há felicidade por empatar, tínhamos tudo para ter os três pontos. Uma equipa que quer ser campeã não pode estar a ganhar 3-1 e deixar virar o jogo. Custa, quem quer ser primeiro não pode deixar virar o jogo.», disse Borges

O regresso de Rui Borges a Guimarães como treinador do Vitória foi marcado por uma mistura de emoções após o dramático empate por 4-4 entre o Vitória de Guimarães e o Sporting, na 17ª jornada da Liga.

Apesar de ter dito que «é para o lado que durmo melhor», Borges admitiu não entender «o porquê da tristeza» dos adeptos do Vitória. «Jamais disse ao presidente que queria sair. Nunca pedi para sair do Vitória, o Rui Borges saiu do Vitória e deixou a cláusula no clube. Não entendo tanto ódio, mas é seguir a vida», afirmou o treinador.

Carinho pelos adeptos


Borges revelou ainda ter «um carinho enorme pelos adeptos do Vitória, até os que me trataram mal», relembrando que «fiz muito pelo Vitória, dei muito ao Vitória financeira e desportivamente».

Apesar da receção complicada, o treinador do Vitória elogiou o apoio dos adeptos durante o jogo, considerando que «foram importantes e serão sempre para que a equipa não desligue, o que acabou por acontecer».

Análise da partida


Analisando a partida, Borges considerou que a sua equipa esteve «60 minutos bastante competentes, em alguns momentos com mais qualidade e equilibrados» e que depois «perdemos o equilíbrio do jogo e emocional».

«Fomos baixando e acabámos por ser penalizados. Uma equipa que quer ser líder jamais pode estar a vencer por 3-1 e deixar virar para 4-3, seja com que equipa for», lamentou o técnico.

Foco no próximo jogo


Questionado sobre a irritação por ter deixado fugir a vitória ou a felicidade pelo empate, Borges foi claro: «Este clube quer ganhar. Quando não ganhamos nunca há felicidade por empatar, tínhamos tudo para ter os três pontos. Uma equipa que quer ser campeã não pode estar a ganhar 3-1 e deixar virar o jogo. Custa, quem quer ser primeiro não pode deixar virar o jogo.»

O próximo desafio de Rui Borges será o clássico com o FC Porto, na terça-feira, onde o Sporting estará em desvantagem por ter jogado mais 15 minutos. «Amanhã pensamos no FC Porto, tentar recuperar e estar preparados, será intenso, competitivo, dita uma final de uma competição, temos de melhorar e é nisso que nos temos de focar», concluiu.

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