A Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD) remeteu para o Ministério Público a informação sobre os incidentes violentos ocorridos no jogo entre o Paredes e o Vitória de Guimarães B, da sexta jornada do Campeonato de Portugal.
O encontro, que se realizou no Estádio Municipal Laranjeiras, ficou marcado por «cenas de violência, nomeadamente as agressões à equipa técnica dos vimaranenses, incluindo o treinador Gil Lameiras», segundo comunicado da APCVD.
APCVD remete caso para o Ministério Público
«A respeito do jogo entre o União SC Paredes e o Vitória SC SAD B, no Estádio Municipal Laranjeiras, a contar para a 6.ª jornada do Campeonato de Portugal, competição organizada pela Federação Portuguesa de Futebol, face à dimensão pública e repercussão das notícias difundidas dando conta de agressões a elementos da equipa técnica visitante, estando em causa ilícito criminal de natureza pública, a Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD) procederá ao envio para o Ministério Público de toda a informação compilada que se afigure útil para a prossecução da justiça, atendendo à competência das autoridades judiciárias para a investigação de matéria criminal», pode ler-se no comunicado da APCVD.
Vitória de Guimarães reage com indignação
Gil Lameiras, líder da equipa B dos minhotos, foi agredido por adeptos do Paredes durante o jogo. O Vitória de Guimarães reagiu ao episódio, «esperando que o «Conselho de Disciplina da FPF aja em conformidade, punindo severamente todos os responsáveis por tais atos de selvajaria».
Segundo a mesma nota da SAD minhota, «todos estes incidentes aconteceram sem que o staff do Vitória merecesse a devida proteção dos agentes da GNR ou dos seguranças privados contratados pelo Paredes» para a partida.
Combate à violência no futebol é prioritário
A violência no desporto é um problema grave que tem vindo a afetar cada vez mais o futebol português. Episódios como este, com agressões a equipas técnicas e jogadores, são inaceitáveis e devem ser severamente punidos pelas autoridades competentes.
A APCVD, ao remeter este caso para o Ministério Público, dá um sinal claro de que não tolerará este tipo de comportamentos e que irá atuar de forma rigorosa para os combater. É fundamental que os clubes, as forças de segurança e os adeptos trabalhem em conjunto para criar um ambiente seguro e saudável nos estádios de futebol. Só assim será possível preservar a integridade e o fair-play da modalidade.