Vitória de Guimarães celebra 102 anos marcados por crescimento e confiança no futuro

  1. As celebrações do 102.º aniversário do Vitória de Guimarães começaram no Estádio D. Afonso Henriques, com a cerimónia do hastear da bandeira do clube.
  2. O presidente da direção, António Miguel Cardoso, e o presidente da Assembleia Geral, Belmiro Pinto dos Santos, marcaram presença no momento solene.
  3. «O aniversário do nosso clube é um dia importante. O clube está em crescimento, numa fase boa, numa fase de expansão.»
  4. «O Vitória tem 102 anos de história, sabemos que há momentos bons e outros maus, faz parte, é cíclico. Estamos numa boa fase apesar de virmos de uma fase complicada do ponto de vista financeiro e desportivo.»

Cerimónia solene de hastear da bandeira


As celebrações do 102.º aniversário do Vitória de Guimarães começaram no Estádio D. Afonso Henriques, com a cerimónia do hastear da bandeira do clube. O presidente da direção, António Miguel Cardoso, e o presidente da Assembleia Geral, Belmiro Pinto dos Santos, marcaram presença no momento solene, acompanhados pelos restantes elementos dos Órgãos Sociais, mas também por dezenas de associados.

Momento positivo, apesar de fase anterior complicada


No final da cerimónia, António Miguel Cardoso abordou o momento do clube, assim como o futuro próximo. O presidente do Vitória começou por destacar a importância deste aniversário para o clube: «O aniversário do nosso clube é um dia importante. O clube está em crescimento, numa fase boa, numa fase de expansão. O que posso prometer é o que o clube vai continuar a crescer, vamos continuar a trabalhar para que o Vitória nunca nos deixe de orgulhar».

Apesar de terem vindo de «uma fase complicada do ponto de vista financeiro e desportivo», Cardoso considera que o Vitória está atualmente num «bom momento»: «O Vitória tem 102 anos de história, sabemos que há momentos bons e outros maus, faz parte, é cíclico. Estamos numa boa fase apesar de virmos de uma fase complicada do ponto de vista financeiro e desportivo. Temos trabalhado para inverter a situação, do ponto desportivo as coisas têm corrido bem».

Confiança na época atual, apesar da última derrota


Ainda assim, a derrota sofrida no último jogo frente ao FC Porto não abalou a confiança do presidente: «É evidente que todos nós ficamos tristes, a noite foi mal passada, tanto a minha como a dos associados do Vitória. Temos de ver as derrotas como oportunidades de ser melhores. Temos de olhar para trás e preparar-nos para voltar a ganhar o mais rapidamente possível, sabendo que nem sempre é possível. Estamos tristes, mas nada apaga o que tem sido feito. Temos um orgulho enorme do que tem sido construído este ano, acredito que esta época será muito positiva».

Foco na cultura e mentalidade do clube


Olhando para o futuro, Cardoso acredita que a «mentalidade e cultura do Vitória tem vindo a crescer nos últimos anos», algo que considera fundamental para o sucesso da equipa: «É importante termos estes jogos, a pressão de lutar pelo 2.º lugar. Os jogadores vão habituar-se a este tipo de palcos, a cultura e mentalidade serão cada vez mais fortes. Com essa cultura e mentalidade vamos estar sempre mais perto de ganhar. Por isso, acredito que será uma boa época desportiva».

Quanto à participação do Vitória na Liga Conferência, o presidente garante que a prioridade é sempre o próximo jogo: «No Vitória, prioritário é sempre o próximo jogo, aliás o próximo treino. Temos um plantel, um staff e uma estrutura capazes e vamos tentar dar resposta em todas as provas. Vamos olhar para todas as competições com o máximo respeito. É importante que na Conference League as coisas corram bem. Sentimos que é possível, vamos lutar para que as coisas aconteçam e se o fizermos vamos estar sempre mais próximos de ganhar».

Por fim, quando questionado sobre uma eventual recandidatura às eleições de março de 2025, Cardoso preferiu não abrir o jogo: «Claro que fico contente, ajuda, todos temos brio e gostamos de ser reconhecidos. Mas, hoje é dia de Vitória, de festejar o nosso adversário, não é dia do António Miguel ser ou não candidato. Acho que a mentalidade e cultura deste clube têm de evoluir, nestes últimos três anos isso tem sido feito. Seja comigo ou com quem for, o trabalho tem der contínuo, da melhor forma possível. Este é um momento de nos unirmos, temos de sentir muito isso».