FC Porto resgatado da beira do abismo por Villas-Boas

  1. Situação financeira alarmante do FC Porto quando Villas-Boas assumiu a presidência
  2. Negociação com a Ithaka Infra III rendeu 50 milhões de euros ao FC Porto
  3. Emissão de obrigações de 115 milhões de euros pelo FC Porto
  4. Vendas de jogadores renderam mais de 150 milhões de euros ao FC Porto

Quando André Villas-Boas foi eleito presidente do FC Porto, em abril de 2024, encontrou o clube numa situação financeira alarmante. Nas suas próprias palavras, “a situação era, realmente, de limite. Se não tivéssemos sido eleitos, penso que o clube teria sido vendido a um fundo americano dentro de um ou dois anos, no máximo. Havia oito mil euros na conta à ordem.”

No entanto, pouco tempo depois, a direção liderada por AVB empreendeu uma série de movimentos financeiros e desportivos que transformaram radicalmente o panorama do clube. Como explicou o diretor financeiro, José Pereira da Costa: “Ao contrário do que a administração anterior referia, não bastava devolver o dinheiro, até porque esse dinheiro nunca entrou. Não era bem devolver o dinheiro e rescindir contrato, porque havia cláusulas de saída bastante onerosas para o clube e a negociação a que chegámos foi possível porque também encontrámos, da parte da Ithaka, bastante flexibilidade.”

## Injeção de capital pela Ithaka Essa negociação com a Ithaka Infra III, sociedade espanhola que adquiriu 30% da Porto Stadco SA, rendeu 50 milhões de euros ao FC Porto, dando-lhe “a possibilidade de entrarmos numa nova vida em termos de pressões de tesouraria, que são grandes”. ## Emissão de obrigações Villas-Boas também emitiu obrigações no valor de 115 milhões de euros, com 5,62% de taxa de juro e um pagamento a 25 anos, com o objetivo de “refinanciar o passivo existente e a financiar a atividade global do FC Porto”. Como explicou o próprio presidente, “esta é uma operação da qual nos orgulhamos muito, é um passo histórico para o FC Porto. Dará outra credibilidade junto a fornecedores, clubes e agentes, em relação aos quais o clube foi acumulando uma dívida substancial.” ## Vendas e reforços Paralelamente, AVB levou a cabo uma vassourada no plantel, vendendo jogadores-chave por mais de 150 milhões de euros, como Evanilson (37M€), Wenderson Galeno (50M€), Nico González (60M€) e David Carmo (11M€). Esta injeção de capital, aliada à renegociação da dívida, permitiu ao FC Porto investir perto de 50 milhões de euros em reforços, como Gabri Veiga, Borja Sainz, Dominik Prpic e Nehuén Pérez.

“Esta é uma operação da qual nos orgulhamos muito, é um passo histórico para o FC Porto. Dará outra credibilidade junto a fornecedores, clubes e agentes, em relação aos quais o clube foi acumulando uma dívida substancial”, concluiu Villas-Boas, mostrando como, em menos de um ano, conseguiu reerguer o clube das cinzas.

Gabriel Moscardo reforça o SC Braga por empréstimo

  1. Gabriel Moscardo é emprestado ao SC Braga.
  2. O PSG contratou Moscardo ao Corinthians por 20 milhões de euros.
  3. Moscardo marcou dez golos pelo Reims na última temporada.
  4. Esta é a quinta contratação do SC Braga para a nova temporada.