Rui Borges, o treinador da equipa, elogiou a prestação do seu elenco na vitória convincente sobre o Arouca, destacando a importância do ambiente no Estádio de Alvalade. “Um jogo onde queríamos entrar fortes, na nossa casa. O ambiente estava fantástico neste regresso a Alvalade, foi um reviver do dia em que fomos campeões. É importante manter isso. Em relação ao jogo, sim, chegámos cedo ao 2-0, não deixámos o Arouca ganhar confiança no jogo. Depois a expulsão muda o jogo, é natural, mas assentámos e na segunda parte fomos à procura de mais,”
referiu Borges após o apito final.
Borges detalhou a performance da sua equipa, sublinhando a importância de uma abordagem equilibrada entre o jogo exterior e o interior. “Na segunda parte, é natural que tenhamos exagerado um pouquinho mais no jogo interior, está no ADN da maioria dos jogadores. Mantivemos a qualidade. Um jogo muito competente, mas, apesar do resultado, são só 3 pontos”
. O treinador também citou o jovem Zeno Debast, dizendo: “Não é preciso falar muito. Qualidade técnica é acima da média. Tem de melhorar noutras coisas em termos de posição, está a tentar melhorar. Não tenho dúvidas de que poderá ser dos melhores centrais do mundo porque é acima da média.”
Influência de Luis Suárez e contratação de Ricardo Mangas
Borges comentou sobre a influência de Luis Suárez na equipa: “É um jogador pronto, muito competitivo que quer ganhar. Percebe o que pode dar à equipa, percebe bem os colegas. A equipa está bastante dinâmica.”
A contratação de Ricardo Mangas também mereceu elogios, com Borges a afirmar: “Feliz pelas estreias, o Vagiannidis vai crescer, vai entender as dinâmicas da equipa. Feliz pelo grupo trabalho que lidero e super confiante para o futuro. Não somos os melhores nem o Arouca é o pior.”
Após a vitória, Borges, em tom brincalhão, disse: “Estou a pensar em abrir uma taberna, ganhava dinheiro... Estou a brincar. Nem ligo a isso. No ano passado já o éramos, de forma diferente, principalmente em Alvalade. Penso que este ano e nesta fase inicial temos sido capazes de andar mais tempo a pressionar o adversário. Agora queremos acrescentar coisas diferentes para nos tornarmos imprevisíveis. O Arouca vinha tentar tapar o jogo interior do Sporting e deu-nos os corredores, percebemos isso.”
Manter os pés assentes na terra
Apesar da vitória eloquente, Borges enfatizou a necessidade de permanecer com os pés assentes na terra, afirmando que este triunfo representa apenas 3 pontos. Ele demarcou claramente a necessidade de continuar a trabalhar e integrar os novos elementos da equipa: “Quis ser treinador porque tenho de tomar decisões. Têm de entender. Agora há jogos de domingo a domingo, mas depois, de três em três dias, toda a gente vai ser precisa, vão ter as oportunidades de jogar e dar a resposta.”
Rui Borges deixou claro que a progressão da equipa será um esforço coletivo, onde todos os jogadores devem estar prontos para contribuir. “A competitividade é enorme, e cada jogador terá a sua oportunidade. Estou confiante de que, juntos, conseguiremos atingir os nossos objetivos nesta temporada,”
concluiu o treinador.