O treinador do FC Porto, Martín Anselmi, elogiou o novo reforço da equipa, Gabri Veiga, que tem como objetivo destacar-se no futebol europeu após a sua passagem pela Arábia Saudita. Anselmi afirmou: “O Gabri tem muitas qualidades. Todos sabemos a qualidade que tem e como jogava antes de sair para a Arábia, também vimos o desempenho dele nestes últimos dois anos e acho que ele vem com essa sede de vingar e de querer voltar a demonstrar que está capacitado para jogar no futebol europeu. Vem com muita fome, algo que eu valorizo, tem muita vontade.” O treinador destacou a determinação de Veiga em se integrar na equipa rapidamente, rejeitando qualquer ideia de férias e mostrando um forte desejo de trabalhar com o grupo.

Sobre a ambição de Veiga, Anselmi acrescentou: “Desde o primeiro minuto frisou que se queria integrar na equipa. É um jovem muito inteligente na hora de ouvir e entender o jogo, foi formado num clube que forma bem os jogadores e isso para mim é importante. Queremos que se integre cada vez melhor e que se sinta bem.” Com uma nova adição tão promissora, o treinador considera que o futuro do FC Porto parece auspicioso.

Preparação para o Mundial de Clubes

Anselmi também comentou a intensidade que se avizinha no Mundial de Clubes, onde a pressão será máxima em cada encontro. Ele sublinhou: “Todos os jogos vão ter muita intensidade. Os detalhes vão ser muito importantes, não há margem para errar porque é uma fase de grupos e já sabemos como é este tipo de competições em que é necessário ganhar para se poder seguir em frente.” O treinador referiu-se ao privilégio de representar o FC Porto neste torneio.

“Estamos contentes por estarmos aqui a representar o FC Porto, por termos o privilégio e o prestígio de encarar esta competição com as cores do FC Porto. A nível pessoal, estou a desfrutar muito de estar aqui com o grupo, desta dinâmica de ir ao hotel, de vir treinar, de preparar os jogos e de estarmos juntos. Acho que nos faz bem e ajuda a melhorarmos.”

Concorrência no torneio

Em relação aos adversários que o FC Porto enfrentará no torneio, Anselmi destacou a força dos concorrentes. Ele disse: “É um grupo forte. Penso que os três jogos vão ser muito difíceis e vão ser decididos por pormenores.” O treinador chamou a atenção para a qualidade da equipa do Palmeiras, que considera uma das maiores da América do Sul.

“Conhecemos os grandes nomes que o Inter Miami tem. A hierarquia e a experiência que têm, tanto o treinador como os jogadores que o representam. O Al Ahly, creio que é uma das equipas mais fortes do continente africano, uma equipa que também é intensa e não vão dar nada por perdido.” A análise detalhada de Anselmi demonstra a sua preparação meticulosa para os desafios que o aguardam.

A conexão com os adeptos

Os adeptos do FC Porto também foram tema de conversa, com Anselmi revelando a sua forte conexão com a torcida. “É disso que eu gosto, do adepto que exige de ti, o adepto que quer que dês tudo pela camisola, que lutes até ao fim, que nunca desistas, que há sempre algo mais a fazer, que quer que lutes”, explicou o treinador.

Ele recordou a primeira vez que assistiu a um jogo no Estádio do Dragão: “A primeira vez que fui ao estádio para assistir a um jogo foi com o Santa Clara. Ainda não era o treinador, mas vi a atmosfera que se vive no Dragão e isso gerou muitas emoções no meu corpo. Isso acontece-me sempre que me sento no banco dos suplentes antes do início do jogo e ouço o hino.”

Objetivos para o Mundial

Por fim, Anselmi expressou a sua vontade de fazer história com o FC Porto e de deixar uma marca no Mundial de Clubes. “Ser protagonistas: gostamos de ter a bola, de controlar o jogo com bola, de tentar ser intensos e recuperar o mais cedo possível. Gosto de equipas inteligentes que sabem que, quando não puderem recuperar nessa primeira instância, devem agrupar, viajar juntas, esperar o momento e saltar para pressionar”, afirmou.

Ele concluiu: “Acho que é extremamente importante entender qual é o momento de pressão e ir intenso, de saltar de trás e ter essas ajudas em que, se não rouba o primeiro, rouba o segundo ou rouba o terceiro, forçar o erro do rival. E depois gosto que tenhamos a bola e que ataquemos encontrando as vantagens que o adversário te pode dar em cada ação.”