Hostilidade no FC Porto durante a AG e julgamento da Operação Pretoriano

  1. 15.ª sessão do julgamento
  2. Carlos Moreira relata insultos
  3. "o rei está morto"
  4. Retorno do julgamento a 4 de junho

Durante a 15.ª sessão do julgamento da Operação Pretoriano, a Assembleia Geral do FC Porto foi palco de um ambiente hostil, conforme relatos de testemunhas. Carlos Moreira, associado do clube e amigo de Fernando Saul, revelou: ““Ouvi insultos a Pinto da Costa, desde 'mamão' a 'bandido'. Diziam-lhe que estava a viver à custa do clube e que iria ser corrido””. Este testemunho ilustra a tensão entre facções opostas dentro da agremiação, destacando a polarização associativa que perdura.

Além de Pinto da Costa, o presidente da Mesa da AG, Lourenço Pinto, também foi visado com ofensas. Moreira afirmou que, embora tenha percebido as altercações, não testemunhou violência física. Assim, o clima de hostilidade se acentuou durante o discurso de Henrique Ramos, que abordou a situação das casas do clube. Este discurso foi apontado como um fator que inflamou ainda mais os ânimos no Pavilhão Dragão Arena.

Tensão nas Palavras dos Associados

José Maia, outro associado presente, reforçou a gravidade da situação relatando que houve ofensas dirigidas ao malogrado dirigente portista, exemplificando: ““o rei está morto””, o que acentuava ainda mais o descontentamento entre os presentes. Maia notou que, apesar das ofensas, em sua visão não havia animosidade pessoal, destacando a convivência com apoiantes da candidatura de André Villas-Boas à presidência do FC Porto.

A situação se complicou quando a defesa do FC Porto confrontou Maia sobre mensagens enviadas em um grupo de Whatsapp, onde planejamentos e desacatos teriam sido organizados. Maia, no entanto, não se lembrou das conversas em questão. O também associado Bruno Dias corroborou esses relatos, dizendo que haviam insultos entre as duas correntes que se formaram na AG, enfatizando que não sabia se havia uma intenção clara de provocar, mas notou ““um espírito de mudança””.

Sentimentos de Medo e Vergonha

O clima de descontentamento é evidente, e o ator Pedro Teixeira, que também estava presente, expressou o seu sentimento de medo e vergonha em relação aos eventos ocorridos. Os ânimos continuam aquecidos, e a advogada Sofia Branco solicitou a inclusão desse relato no processo, reforçando suas manifestações sobre a credibilidade da testemunha.

O julgamento da Operação Pretoriano, que já conta com diversos testemunhos, retoma na quarta-feira, dia 4 de junho. O caso envolve 12 arguidos, incluindo o famoso líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, e está em curso desde 17 de março, enfrentando graves acusações que vão além de simples insultos, abrangendo coação, ofensas físicas e atentados à liberdade de informação.

A Continuidade da Operação

Fernando Madureira continua em prisão preventiva, o que demonstra a seriedade dos atos que estão sendo averiguados no tribunal. A cada sessão, a tensão entre os associados e a direção do clube parece intensificar-se, refletindo a divisão que persiste nas hostes do FC Porto.

As próximas audições prometem trazer mais revelações sobre o ambiente conturbado dentro do clube, onde os adeptos se encontram divididos entre diferentes correntes e visões para o futuro da instituição. A repercussão das ofensas e descontentamentos expressos na Assembleia Geral poderá ter consequências significativas para a gestão e a imagem do FC Porto.

SC Braga defronta o Feyenoord na Liga Europa com ambição de vencer

  1. SC Braga estreia-se na fase de grupos da Liga Europa frente ao Feyenoord.
  2. Carlos Vicens: “Temos de demonstrar o espírito competitivo e a união que já demonstrámos na partida de domingo.”
  3. Victor Gómez: “Não estamos contentes, o Sp. Braga não se pode permitir estar quatro jogos sem ganhar.”
  4. Jogo será na quarta-feira.