Os recentes desenvolvimentos em torno do empresário Pedro Pinho estão a lançar uma sombra sobre o FC Porto e as suas práticas financeiras. Pinho, que foi um dos principais assessores do presidente Pinto da Costa, encontra-se agora sob investigação judicial devido a uma série de transações que, segundo várias fontes, deixaram o clube em dificuldades financeiras. A auditoria do FC Porto, que integra o processo ‘Prolongamento’ e que já teve Pinto da Costa como arguido, está a desvendar negócios que envolvem vendas e compras de jogadores como Éder Militão, Loum e Taremi.
Essas operações financeiras, que envolvem montantes elevados, podem ter um impacto imediato na saúde financeira do clube e estão a ser apontadas como potenciais causas para os confrontos que ocorreram durante a Assembleia Geral de novembro de 2023. Os adeptos e os órgãos de comunicação questionam-se sobre a transparência e a ética nas transações realizadas sob a égide de Pinho, que aparentemente teria enriquecido à custa do FC Porto.
Com a justiça a investigar, os próximos passos sobre as consequências dos atos de Pinho são cruciais. Se os delitos forem provados, o FC Porto poderá enfrentar sanções severas, enquanto os adeptos exigem respostas sobre a gestão do clube e como se chegou a este ponto de crise. Este caso afeta não só o presente do clube, mas pode também ter repercussões duradouras na confiança dos adeptos e na reputação do futebol português.