Nuno Ribeiro, diretor desportivo da extinta W52-FC Porto, recebeu uma punição severa da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP). Ele foi suspenso por 25 anos no âmbito do processo Prova Limpa, que investigou casos de doping no ciclismo. De acordo com a ADoP, Nuno Ribeiro foi considerado culpado de tráfico, administração e posse de substâncias proibidas e métodos proibidos, incluindo hormonas, testosterona e betametasona.
Esta suspensão significa que Ribeiro ficará afastado do desporto até 15 de dezembro de 2047. Além disso, ele é um dos 26 arguidos do processo Prova Limpa e enfrenta acusações de tráfico de substâncias e métodos proibidos, assim como de administração de substância e métodos proibidos. O Tribunal de Instrução Criminal de Penafiel já decidiu que ele terá que responder perante a justiça pelos crimes cometidos.
Esta não é a primeira vez que Nuno Ribeiro se envolve em casos de doping. Enquanto ciclista, ele foi suspenso por dois anos e perdeu a vitória na Volta a Portugal de 2009 devido a um teste positivo para EPO-CERA. Em 2005, também foi despedido pela sua equipa de então, a Liberty-Seguros-Würth, e excluído da Volta à Itália por apresentar uma taxa de hematócrito superior ao permitido.
Este castigo é mais um triste episódio na história do ciclismo português. O doping continua a manchar a reputação do desporto, afetando não apenas os atletas envolvidos, mas também os clubes e a própria modalidade. É fundamental que sejam tomadas medidas rigorosas para combater essa prática e garantir a integridade do ciclismo.