O falecimento de Jorge Nuno Pinto da Costa, ex-presidente do FC Porto, deixou uma marca indelével no futebol nacional. Após 42 anos de liderança no clube portista, onde conquistou 2.591 títulos em 21 modalidades, Pinto da Costa teve também um papel fundamental na evolução da modalidade a nível nacional.
Segundo Pedro Proença, recém-eleito presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Pinto da Costa «teve um papel preponderante, em primeira mão, do nascimento do Organismo Autónomo e da LPFP». O antigo dirigente portista presidiu a LPFP em 1995 e 1996, defendendo a autonomização do futebol profissional em Portugal.
Tributos ao legado de Pinto da Costa
«Foram 42 anos de história, marcantes para o futebol português. Foi o presidente com mais títulos da história do futebol mundial. Mas é bom não esquecer que o presidente Pinto da Costa presidiu também a LPFP, em 1995 e 1996, defendendo a autonomização do futebol profissional», recordou Proença.
O atual presidente da FPF lamentou a perda de alguém com quem manteve uma «relação muito estreita, em prol do futebol português». Proença revelou que Pinto da Costa era um «grande apoiante» da sua candidatura à presidência da federação.
Honras fúnebres
«O futebol português deve-lhe a honra por aquilo que prestou. Portanto, obviamente que é um momento de grande tristeza e o futebol português deve prestar-lhe essa vénia. Na minha década enquanto presidente da LPFP, ele foi sempre impulsionador desta nova renovação das competições profissionais», afirmou Proença.
O funeral de Jorge Nuno Pinto da Costa está marcado para as 11:00 de segunda-feira, no mesmo dia em que a Câmara Municipal do Porto decretou luto municipal em homenagem ao antigo presidente portista.