Após a derrota do Farense por 1-0 frente ao FC Porto, o treinador Tozé Marreco teceu duras críticas à arbitragem do encontro. O técnico considerou que um lance decisivo, no qual houve um agarrão e um empurrão sobre um jogador do Farense, deveria ter sido assinalado como falta a favor da sua equipa.
«Faltou ser marcada uma falta num lance que é ilegal»
«Deixe-me ver se digo isto sem ser multado ou castigado: faltou ser marcada uma falta num lance que é ilegal. Foi isso que faltou ao Farense, não faltou mais nada», afirmou Tozé Marreco. O treinador explicou que a sua equipa teve uma boa primeira parte, em que «praticamente não permitimos nada ao FC Porto», mas que na segunda parte começou com aquele lance polémico que, na sua opinião, deveria ter sido assinalado como falta.
«Há um agarrão, há um empurrão. Não há só um agarrão, há um agarrão e um empurrão a seguir. Dava de barato se fosse um jogador sem influência no lance, sendo na zona do lance e do jogador que acaba por desviar para golo, foi isso que faltou, apitar para falta», lamentou o treinador do Farense.
«Os critérios serem uniformes»
Apesar da desvantagem, Tozé Marreco destacou que a sua equipa criou boas oportunidades para empatar o jogo, com uma grande defesa do guarda-redes do FC Porto e outras ocasiões perigosas. No entanto, o técnico considerou que o critério da arbitragem não foi uniforme ao longo do jogo.
«Se é preocupante, deixo essas análises para os especialistas, para quem tem de as fazer. Eu tenho as minhas conclusões. Hoje, não há dúvidas nenhumas. O que eu peço é uma coisa muito simples: os critérios serem uniformes. Se há um agarrão e se marca penálti, se há um empurrão, tem de se marcar falta. Se fosse uns metros atrás, como marcou muitas fora da área, era falta. Não percebo o critério, muito menos de quem está a ver sentado numa cadeira», afirmou Tozé Marreco.
