Pinto da Costa, uma figura incontornável do futebol português

  1. Presidente do FC Porto durante mais de 30 anos
  2. Conquistou dezenas de títulos nacionais e internacionais, incluindo a Liga dos Campeões em 2004
  3. Conhecido pelas suas declarações polémicas e provocações
  4. Envolvido em processo judicial conhecido como Apito Dourado

Personalidade forte e declarações polémicas

Pinto da Costa, que faleceu este sábado aos 87 anos, foi uma figura incontornável do futebol português nas últimas décadas. Presidente do FC Porto durante mais de 30 anos, Pinto da Costa deixou a sua marca indelével no clube e no desporto nacional com uma personalidade forte e declarações polémicas.

Desde o início do seu mandato, em 1982, Pinto da Costa adotou uma postura combativa, desafiando frequentemente a Federação Portuguesa de Futebol e os outros grandes clubes, especialmente o Benfica. Em 1982, no discurso de tomada de posse, já afirmava que "Lisboa não pode continuar a colonizar o resto do país" e que "o desejo deles é que o FC Porto desça de divisão".

Críticas à arbitragem e aos rivais

Ao longo dos anos, Pinto da Costa não se coibiu de criticar abertamente a arbitragem e a Federação, chegando a ameaçar não jogar a final da Taça de Portugal de 1982/83 por considerar que o FC Porto estava a ser prejudicado. "Vamos ver se a direção da FPF [Federação Portuguesa de Futebol] tem coragem de mandar o FC Porto para a II Divisão", afirmou na altura.

O dirigente portista também não poupou os rivais, especialmente o Benfica e o seu presidente da altura, João Vale e Azevedo. "Os ataques de Vale e Azevedo preocupam-me tanto como a caspa", respondeu Pinto da Costa a críticas do líder benfiquista.

Sucessos e controvérsias

Pinto da Costa ficou ainda conhecido pelas suas declarações polémicas e provocações, como quando afirmou, em 1994, que "se estiver aqui uma bomba, eu espero que ela expluda!" após ter sido avisado da chegada da GNR ao Estádio das Antas com o pretexto de uma alegada bomba.

Apesar da sua personalidade forte e das constantes controvérsias, Pinto da Costa conseguiu liderar o FC Porto a um período de grande sucesso, conquistando dezenas de títulos nacionais e internacionais, incluindo a Liga dos Campeões em 2004. "Sinto-me exatamente como me sentia ontem, quando não era pronunciado e era um dos milhares de arguidos deste país. Neste momento espero tudo, porque quando nasceu o Apito Dourado e ouvi as primeiras acusações em tribunal, pareceu-me tudo um filme de ficção", afirmou em 2008, numa referência ao processo judicial em que foi envolvido.

Mesmo nos últimos anos, Pinto da Costa manteve-se ativo e interventivo, criticando frequentemente os árbitros e a Federação. "O Benfica teve dois méritos: melhorou nos túneis e no técnico [Jorge Jesus], que, com a sua maneira de ser, galvanizou o público, que foi atrás da equipa", declarou em 2010.

Tribunal rejeita impugnação do Boavista ao PER da SAD

  1. Tribunal de Comércio de Vila Nova de Gaia rejeitou impugnação do Boavista ao PER da SAD.
  2. Recurso do Boavista considerado "manifestamente extemporâneo" pelo tribunal.
  3. Lista provisória de credores inclui 239 entidades e cerca de 166 milhões de euros em dívidas.
  4. Boavista detém 10% do capital social da SAD e questiona a viabilidade do plano.

Tiago Pinto: 'Svilar era o melhor que já tinham visto'

  1. Tiago Pinto elogia Mile Svilar, guarda-redes que representou o Benfica e agora joga na Roma.
  2. Pinto destaca a pressão mediática no Benfica e na Roma como um fator que dificulta o planeamento estratégico.
  3. Svilar foi apelidado de 'Golden Boy' por Tiago Pinto no Benfica.
  4. Tiago Pinto encontra no Bournemouth a capacidade de planear a longo prazo.

Dérbi Benfica-Sporting: Encerramento de estabelecimentos gera preocupações económicas

  1. Encerramento de cerca de 60 estabelecimentos no Marquês de Pombal e Parque Eduardo VII a partir das 17h00 de sábado.
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  3. AHRESP: “Embora compreendamos a necessidade de garantir a ordem pública, não podemos deixar de assinalar o impacto económico que esta medida acarreta".
  4. Pedro Mendes Leal: a restrição “afeta toda a atividade económica na avenida".