O Milan de Sérgio Conceição procura alcançar a terceira vitória consecutiva na deslocação à casa do Feyenoord, esta quarta-feira, no play-off da UEFA Champions League. Em conferência de imprensa, o treinador português abordou a possibilidade de colocar, no onze inicial, os jogadores mais atacantes da equipa – Rafael Leão, João Félix, Christian Pulisic e Santiago Giménez.
Ausências devido a lesões
Não temos muitas soluções por causa dos lesionados. Temos de encontrar soluções, mas esses quatro estão convocados. Como está o Leão? Disponível, como nos outros jogos. Foi a minha opção não o pôr a titular nos últimos dois jogos, mas quando entrou fez o trabalho que lhe pedimos, justificou Conceição.
Futuro do treinador está ligado aos resultados
O técnico abordou depois o seu futuro ao comando do Milan, recordando os primeiros tempos em que liderou o FC Porto: Como todos os treinadores, o meu futuro é uma questão de resultados. Os treinadores estão sempre de malas aviadas: têm de olhar para o presente porque o futuro depende do que fazemos hoje. Não estou preocupado com o meu futuro. No FC Porto, quando cheguei, disseram-me que só ficaria três ou quatro meses e, em vez disso, fiquei 7 anos.
O Milan que visita a Banheira de Roterdão nesta 1.ª mão do play-off, um estádio que Conceição não recorda com bons olhos, uma vez que lá perdeu ao comando do FC Porto (0-2), em 2019, para a UEFA Europa League. Na conferência, o técnico abordou também a mudança recente de treinadores que o Feyenoord operou.
Espero um jogo difícil. A mudança de treinador cria motivação no grupo porque todos vão querer provar o seu valor. É um jogo difícil da UEFA Champions League. Joguei aqui com o FC Porto há três anos e há um ambiente duro e caloroso, salientou.