O recurso apresentado pelo FC Porto para a repetição do jogo contra o Arouca continua a dar que falar. Francisco J. Marques, diretor de comunicação dos dragões, afirmou que o clube tem 100% de razão no caso, referindo-se à alegada utilização indevida do telemóvel para comunicar com o VAR durante o jogo.
Marques ressalta que as competições em Portugal seguem os regulamentos da Federação Portuguesa de Futebol e não de outras federações. Ele desafia João Ferreira, membro do Conselho Superior, a mostrar o documento publicado que permite o uso do telemóvel na liga portuguesa. Segundo Marques, o regulamento português não prevê essa possibilidade e, portanto, o jogo deveria ser repetido.
No entanto, apesar de ter razão, Marques não está totalmente confiante de que o recurso será bem-sucedido. Ele afirma que o clube entende como as decisões são tomadas e que a razão está do lado do FC Porto.
Além disso, Marques aproveitou para criticar o árbitro João Ferreira pelo seu posicionamento em relação ao jogador Taremi. Segundo o diretor de comunicação, Ferreira afirmou que quem decide é o árbitro e não o VAR, mas essa afirmação não se aplicou no caso do FC Porto-Arouca. Marques defende que o jogador Taremi não está constantemente a simular penáltis e que, durante as suas três épocas no clube, nunca recebeu um penálti mal assinalado.
Marques conclui reforçando que Ferreira e outros funcionários importantes do futebol português não deveriam fazer declarações públicas sem terem todos os factos e que é desagradável ver alguém com um cargo de responsabilidade a tomar partido numa discussão em que está diretamente envolvido.
