Adiamento indefinido do testemunho
O testemunho de Jorge Nuno Pinto da Costa, ex-presidente do FC Porto, no âmbito do processo da Operação Pretoriano foi adiado indefinidamente devido ao seu «estado incapacitante» de saúde, segundo um despacho do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto a que a Lusa teve acesso.
Pinto da Costa ia ser ouvido esta sexta-feira, dia 6 de dezembro de 2024, no TIC do Porto, para memória futura, numa audição a pedido da defesa de um dos arguidos do processo, Fernando Saul. No entanto, o tribunal decidiu adiar a sessão «sine die», ou seja, sem nova data marcada, até que Pinto da Costa tenha «recomendação ou autorização médica» para prestar o seu testemunho.
Problema de saúde desde 2021
De acordo com o despacho, a defesa de Fernando Saul tinha requerido a audição para memória futura do ex-presidente do FC Porto no início de novembro, uma vez que Pinto da Costa tem enfrentado problemas de saúde desde que foi diagnosticado com um cancro na próstata em setembro de 2021.
Cláudia Campo, mulher de Pinto da Costa desde 2023, enviou um email ao tribunal a explicar o «debilitado estado de saúde» do marido, levando o tribunal a validar o adiamento da audição.
Importância do depoimento
A advogada de Fernando Saul, Cristiana Carvalho, não tem dúvidas de que as declarações de Pinto da Costa podem ser «extremamente importantes» para o processo.
«As declarações de Pinto da Costa podem ser extremamente importantes para o processo», afirmou Cristiana Carvalho.