O Campeão Africano Al Ahly Enfrenta o FC Porto no Mundial de Clubes

  1. Autêntico contentor de títulos, maior músculo futebolístico do futebol africano
  2. Ostenta 44 campeonatos no universo dos faraós e 12 conquistas da Champions Africana
  3. Abdelghani, o maior jogador egípcio a passar por Portugal
  4. Manuel José, com três etapas no clube, seis títulos egípcios e quatro Taça dos Campeões Africanos
  5. «O Al Ahly não será um adversário fácil para ninguém»
  6. «É um clube com uma história contínua, um passado riquíssimo, mas que apresenta as mesmas ambições de sempre»

Um Gigante do Futebol Africano


O Al Ahly, autêntico contentor de títulos e maior músculo futebolístico do futebol africano, será rival do FC Porto no próximo Mundial de Clubes. O gigante egípcio exibe uma luxuosa prateleira de troféus, uma incomparável e deslumbrante capacidade de se renovar, sem nunca descurar a sua reputação, ostentando 44 campeonatos no universo dos faraós e somando 12 conquistas da Champions Africana.

«O Al Ahly não será um adversário fácil para ninguém», afirma Abdelghani, o maior jogador egípcio a passar por Portugal, que aterrou em Aveiro para ser o cérebro do Beira-Mar no final dos anos 80. Homem forte no país e voz firme no espaço televisivo, o antigo médio ficou encantado com o primeiro despique oficial entre um conjunto egípcio e um português, aprazado para junho.

A Força de um Emblema Lendário


Durante 11 anos ao serviço do Al Ahly, Abdelghani testemunhou a força de um emblema de grandeza incalculável e paixão avassaladora, contando sempre com uma brutal assistência dos adeptos.

«É um clube com uma história contínua, um passado riquíssimo, mas que apresenta as mesmas ambições de sempre, com um grande profissionalismo. Penso que vão querer mostrar tudo o que valem no Mundial FIFA», elogia Abdelghani, certificando um apetite, por norma, insaciável.

«Sempre disputou títulos e mantém sempre um nível de exigência máximo, porque os adeptos não aceitam menos que isso. Assim foi durante o meu tempo no clube, na era de Manuel José, e as coisas nunca se alteraram», regista o antigo maestro do futebol dos aveirenses.

A Evolução do Gigante Egípcio


O clube «tem-se atualizado também», revela Abdelghani. «No passado dependeu de jovens jogadores formados internamente, mas tem procurado cada vez mais jogadores noutros lados que se mostrem preparados para competir de imediato dentro das ambições traçadas.»

Entre os jogadores em destaque, Abdelghani identifica «Rami Rabia na defesa, Marwan Attia no meio-campo, Hussien El Shatat e Wessam Abou no ataque».

A Marca Portuguesa no Al Ahly


O antigo maestro do Beira-Mar tem também noção da marca portuguesa no Al Ahly, deixada por Manuel José, com três etapas no clube, seis títulos egípcios e quatro Taça dos Campeões Africanos.

«Manuel José será sempre uma pessoa amada no Egito, vem cá de vez em quando e sente isso. Ele sabe como o amam e apreciam cá», desvenda Abdelghani.

A Admiração pelo FC Porto


Abdelghani defrontou o FC Porto seis vezes, uma delas no Jamor, em que até marcou um golo infrutífero para impedir a derrota numa final da Taça de Portugal.

«Conheço perfeitamente o poder e popularidade do FC Porto pelo tempo que passei em Portugal. Cheguei pouco depois de terem sido campeões europeus, conquista que passou muito pelos pés do árabe Rabah Madjer, uma lenda. A partir desse momento, todos os jogadores desejavam jogar por um clube desse calibre», admite.

«Houve um momento que se falou que se interessaram por mim, não sei ao certo se queriam ou não. Teria sido uma grande oportunidade jogar por um clube com tantas estrelas, em vez de jogares num em que tu és a estrela. Acho que teria atingido um nível mais alto se tivesse tido possibilidades de jogar lá», analisa.

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