O FC Porto juntou-se a uma aliança internacional de clubes de futebol pelo clima, impulsionada pelo tricampeão azeri Qarabag e pela Associação de Clubes Europeus (ECA), com o apoio da presidência da COP29, em Baku.
O clube português foi o único envolvido na criação desta aliança, que reúne também clubes como o Atlético de Madrid, o Betis, o Liverpool, o Tottenham, a Udinese, o Fenerbahçe, o Galatasaray, o Malmö e o Palmeiras.
Compromisso com a sustentabilidade
«O FC Porto reforça a sua posição de liderança no desporto sustentável. Adicionalmente, a adesão à iniciativa Estrutura do Desporto pela Ação Climática, da Organização das Nações Unidas (ONU), sublinha o nosso compromisso em alinhar esforços com a comunidade global, implementando ações concretas para mitigar as alterações climáticas e construir um futuro mais sustentável», explicou Teresa Santos, responsável azul e branca pela área da sustentabilidade.
«O FC Porto reafirma o seu compromisso com a sustentabilidade, reconhecendo-a como uma responsabilidade central e uma oportunidade única para liderar pelo exemplo. Renovámos hoje o nosso compromisso de adotar práticas sustentáveis em todas as nossas operações», vincou Teresa Santos, representante dos 'dragões' na COP29.
Metas e parcerias sustentáveis
«Estabelecemos a meta de reduzir em 55% as emissões de gases com efeito de estufa até 2030, refletindo a nossa determinação em enfrentar os desafios ambientais com ações concretas e transformadoras. Para isso, estamos a trabalhar no desenvolvimento do nosso roteiro para a descarbonização», revelou Teresa Santos.
Uma das medidas estratégicas foi a parceria assinada em abril de 2023 com a empresa Greenvolt para o desenvolvimento de comunidades de energia renovável no Estádio do Dragão e no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, bem como a disponibilização de uma solução de carregamento de veículos elétricos.
Impacto ambiental positivo
«Estamos convictos de que o futuro do desporto e a preservação do planeta estão intrinsecamente ligados. Juntos, com parceiros e adeptos, transformaremos os desafios climáticos em oportunidades de inovação e resiliência, deixando um legado de responsabilidade ambiental e impacto social positivo para as próximas gerações», finalizou Teresa Santos.
A otimização na gestão dos recursos e o envolvimento ativo dos seus parceiros e adeptos em práticas mais sustentáveis são outros caminhos propostos pela direção de André Villas-Boas, tendo um vista um «impacto ambiental positivo e duradouro».