O técnico Sérgio Conceição relatou em entrevista pós-jogo que um isqueiro foi atirado no banco do FC Porto durante a partida contra o Benfica. O objeto acabou acertando em um colaborador do clube que faz parte do departamento de análise e observação. O treinador expressou sua indignação com a situação, especialmente por não haver punição para os responsáveis por esses atos de violência nos estádios de futebol.
Em suas declarações, Conceição destacou a falta de compreensão em relação às punições aplicadas a jogadores e treinadores. Ele mencionou que, se ele próprio atirasse um objeto, poderia ser punido com até seis meses de suspensão. No entanto, os adeptos parecem escapar impunes de suas ações violentas, o que o técnico considera inaceitável.
O incidente não é isolado. Conceição também mencionou situações semelhantes ocorridas em jogos anteriores. Ele citou um episódio na Reboleira, onde um isqueiro passou próximo a ele, e também mencionou um polícia que ria depois de um objeto ter sido atirado em sua direção. O treinador ressaltou a força e o compromisso da equipa e dos adeptos do Porto, mas demonstrou sua frustração com a falta de ação das autoridades em relação a esses incidentes de violência.
Essas declarações trouxeram à tona a discussão sobre a segurança nos estádios de futebol e a severidade das punições. Muitos especialistas acreditam que é necessário garantir um ambiente seguro para os jogadores, treinadores e restante equipa técnica, bem como para os adeptos presentes nos estádios.
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional e as autoridades competentes precisam tomar medidas para coibir essas atitudes violentas e garantir a segurança de todos os presentes nas partidas. É importante que ações sejam tomadas para identificar e punir os responsáveis por atos de violência, como o atirar de objetos nos estádios de futebol. Somente assim será possível garantir um ambiente saudável e seguro para todos os envolvidos no desporto.