O clube Vilar de Perdizes tem enfrentado dificuldades para receber os seus jogos no seu estádio, devido à falta de medidas oficiais exigidas. Como resultado, têm sido obrigados a jogar as suas partidas caseiras no Complexo Desportivo Francisco Carvalho, em Chaves. Agora, enfrentam o desafio de encontrar um local para jogar o jogo da Taça de Portugal contra o FC Porto.
Márcio Rodrigues, presidente do clube, expressou a sua desilusão por não poder jogar o jogo em Vilar de Perdizes, onde acredita que seria a essência do futebol português receber um dos ditos grandes naquela aldeia raiana. Em declarações ao Canal 11, Rodrigues afirmou: "Não podemos jogar já o Campeonato de Portugal, por isso é impossível jogar o jogo da Taça em Vilar de Perdizes. Aí sim, seria a essência do futebol português, levar o FC Porto a uma aldeia raiana, à aldeia mais mística de Portugal, onde seriam recebidos pelo nosso místico Padre Fontes".
Apesar da oportunidade de defrontar um dos grandes do futebol português, Rodrigues admitiu que preferiria enfrentar uma equipa mais acessível nesta fase da competição, de forma a poder jogar num estádio de um grande. No entanto, reconhece que enfrentar o FC Porto é uma honra e destaca o seu carinho especial pelo presidente Pinto da Costa. "Quem me conhece, sabe que tenho um carinho especial pelo presidente Pinto da Costa, revejo-me na sua liderança, paixão e luta. Acho que foi perfeito", afirmou Rodrigues.
Apesar das dificuldades, o presidente do clube acredita que o trabalho árduo e dedicação do Vilar de Perdizes merecem um reconhecimento e melhores condições para jogar os seus jogos caseiros. "Agora temos muito trabalho a fazer, arranjar primeiro onde jogar, porque nós não temos casa, andamos com a casa às costas. Que isto seja um alerta para quem tem responsabilidades, têm de dar-nos outro tipo de condições, porque por todo o trabalho que temos vindo a fazer, acho que merecemos", concluiu Rodrigues.