Nico González, a peça-chave do FC Porto

  1. Nico González participou em todas as partidas dos azuis e brancos esta temporada
  2. Nico González soma 3 golos e 2 assistências
  3. Nico González viu 6 cartões amarelos
  4. Nico González não é o jogador com mais minutos, atrás de Diogo Costa e Alan Varela

Galeno ficou no banco e não entrou na goleada de 5-0 do FC Porto sobre o Aves SAD, fora de casa. Com esta ausência, Nico González passou a ser o único jogador a participar em todas as partidas dos azuis e brancos esta temporada. O médio espanhol soma já 14 presenças, fazendo um arranque de época excecional com grandes atuações quer como falso «número 10», a atuar nas costas de Samu, quer como parceiro preferencial de Alan Varela na dupla de pivôs do meio-campo.

Nico, a pedra basilar de Vítor Bruno


«Até que ponto Nico é imprescindível na estratégia de Vítor Bruno?», questiona-se. Além dos três golos apontados ao Rio Ave (2-0), Arouca (4-0) e Aves SAD (5-0), o médio soma duas assistências e a sua versatilidade é um ponto forte do seu futebol. «É também garantia de estabilidade no miolo quando a equipa fica sem bola, e se o adversário não a ceder a bem, Nico não hesita em acrescentar um pouco de agressividade.» Não é, portanto, de espantar que tenha visto seis cartões amarelos entre Supertaça, Liga e Liga Europa.

Gestão de esforço


Apesar de Nico ser pedra basilar no plano de Vítor Bruno, o calendário apertado até ao clássico da Luz, contra o Benfica, a 10 de novembro, com três jogos pelo meio – Moreirense, Estoril e Lazio – podem impor um descanso forçado do espanhol na partida diante do Moreirense, no Estádio Municipal de Aveiro. «Desse conjunto de jogos, Nico concluiu oito, e noutro saiu aos 89', o que é praticamente o mesmo.»

Versatilidade e importância no meio-campo


«Houve, por isso, o cuidado de dar ao jogador a possibilidade de gerir o esforço, mesmo estando sempre em ação.» Por esse motivo, Nico não é o futebolista do plantel com mais minutos nas pernas: Diogo Costa está no topo, com 1200 minutos em 13 desafios, seguido de Alan Varela (13/1138). Só depois surge Nico.


«Alan Varela tem uma utilização intensiva. É o cérebro das operações no meio-campo. Frente a um Moreirense que não se encolhe perante nenhum adversário, e sem o Estádio do Dragão a puxar pela equipa, tirar os dois pode representar um risco acrescido para as aspirações do FC Porto na Taça da Liga.»

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