FC Porto quer responsabilizar arguidos pelos danos
O FC Porto anunciou que vai avançar com um pedido de indemnização civil de 5 milhões de euros no âmbito da Operação Pretoriano. A decisão surge após o clube ter aderido formalmente à acusação do Ministério Público, no caso relacionado com os incidentes ocorridos durante a Assembleia Geral do clube a 13 de novembro de 2023.
Segundo informações avançadas pelos jornais «A Bola» e «O Jogo», o pedido de indemnização será dirigido aos 12 arguidos da Operação Pretoriano, entre os quais se encontra Fernando Madureira, ex-líder da claque Super Dragões.
Ministério Público acusou 12 arguidos
«O FC Porto vai pedir uma indemnização civil de 5 milhões de euros, sabe A BOLA, no âmbito da Operação Pretoriano, contra os 12 arguidos da Operação Pretoriano, entre os quais está Fernando Madureira», revelou o jornal desportivo.
O Ministério Público acusou Fernando Madureira, Sandra Madureira (mulher), Vítor Catão e outros nove arguidos de uma série de crimes graves, entre os quais sete crimes de ofensa à integridade física no contexto de espetáculo desportivo, 19 crimes de coação e ameaça agravada, um crime de instigação pública a um crime, um crime de arremesso de objetos ou produtos líquidos e três crimes de atentado à liberdade de informação.
Clube quer enviar «mensagem clara»
Com este pedido de indemnização de 5 milhões de euros, o FC Porto pretende responsabilizar os arguidos pelos prejuízos causados e enviar uma «mensagem clara de que não tolerará qualquer tipo de violência ou comportamentos que ponham em causa o normal funcionamento do clube e a segurança dos seus adeptos e funcionários».
A Operação Pretoriano surgiu na sequência de uma investigação a alegados atos de violência e intimidação praticados por elementos ligados à claque Super Dragões, durante a Assembleia Geral do FC Porto a 13 de novembro de 2023. Os incidentes terão provocado danos materiais e ferimentos em jornalistas e elementos da segurança do clube.
