Francisco Conceição pode sair do FC Porto para a Juventus

  1. Francisco Conceição é um dos principais ativos do FC Porto
  2. A cláusula de rescisão de Francisco Conceição é de 45 milhões de euros
  3. O FC Porto já vendeu e recomprou Francisco Conceição anteriormente
  4. Os laços familiares de Francisco Conceição no clã Conceição são inquebráveis

Incerteza sobre a permanência de Francisco Conceição no FC Porto


Com menos de duas semanas para o fecho do mercado de transferências, a incerteza sobre o futuro de Francisco Conceição no FC Porto persiste. A Juventus parece liderar a corrida pela contratação do talentoso jogador, mas os valores apresentados não agradam à administração do clube azul e branco.

Francisco Conceição continua a ser um dos principais ativos do plantel principal do FC Porto. A cúpula diretiva tem plena consciência de que deixá-lo sair por um valor abaixo da cláusula de rescisão de 45 milhões de euros seria um mau negócio, tal como aconteceu anteriormente quando o clube o vendeu ao Ajax por 5 milhões de euros e depois o recontratou pelo dobro desse montante.

Laços familiares no clã Conceição


Entende-se que o jogador possa ter ficado melindrado com o processo que levou à saída do seu pai, Sérgio Conceição, do comando técnico, culminando com a rápida sucessão de Vítor Bruno. Os laços familiares no clã Conceição são inquebráveis, mas Francisco Conceição depara-se agora com um cenário que pode afetar o seu futuro promissor.

Por um lado, o jovem extremo não rejeitará uma mudança para Itália, país onde o seu progenitor brilhou e fez história. Porém, esse desígnio pode esbarrar na intransigência natural dos responsáveis do FC Porto em venderem o seu passe por um valor abaixo do que consideram justo, até porque numa eventual transferência o jogador terá direito a 20% do valor e Jorge Mendes a mais 10% por ser o intermediário do negócio.

Posição do FC Porto


«O lado financeiro e a questão do ambiente do balneário estão interligados, e ambas as partes procuram argumentos para chegar a um bom desfecho», refere uma fonte próxima do processo.

Já na reta final da recuperação de uma lesão no glúteo, Francisco Conceição (des)espera que o seu futuro seja definido. No universo portista, há quem defenda que a melhor solução seria a saída de Francisco Conceição, caso chegue uma proposta condizente com o real valor do atleta. Contudo, do ponto de vista desportivo, a equipa de Vítor Bruno ficaria a perder um ativo importante, uma mais-valia, um jogador dotado de características únicas, que escasseiam no futebol moderno, daqueles futebolistas que sozinhos conseguem muitas vezes decidir um jogo.

Pressão para vender Francisco Conceição


«A saída de Francisco Conceição até 2 de setembro poderá ser inevitável, mas nunca pelos valores tão baixos que os responsáveis da Juventus insistem em colocar sobre a mesa», defende André Villas-Boas.

Perante este cenário adverso, o presidente do FC Porto sabe que o tempo urge e que a pressão para vender Francisco Conceição vai aumentar significativamente à medida que o fecho do mercado se aproxima. No entanto, «como em outras decisões fundamentais na defesa dos interesses do FC Porto, o presidente não está disposto a facilitar», garantiu uma fonte próxima do processo.

Futuro de Francisco Conceição


O líder máximo dos dragões aponta para a cláusula de 45 milhões de euros para quem quiser levar o talentoso jogador do reino azul e branco, mas, aparentemente, nenhum clube da Europa está disposto a avançar com esse valor. O tempo urge, e tanto o clube como o jogador começam a mostrar sinais de querer chegar a um acordo que deixe todas as partes satisfeitas.

«Uma coisa é certa: o FC Porto sem Francisco Conceição não será mais forte na temporada, mas ninguém, ninguém mesmo, está acima da instituição FC Porto», frisou uma fonte próxima do processo.

Caso não surja uma proposta que leve mesmo André Villas-Boas a vender os direitos económicos de Francisco Conceição, restará ao internacional português mostrar todo o seu lado profissional ao serviço do clube do coração. Embora sentido, terá de perceber que está em causa o seu futuro e que ele próprio tem consciência de que pode ajudar (e muito) o FC Porto a atingir os seus objetivos na presente temporada. Será um cenário utópico? Talvez, mas enquanto não baterem a cláusula essa possibilidade continua em cima da mesa.