Mika Faye: O central senegalês que pode reforçar o FC Porto

  1. O FC Porto não pretende ir além dos cinco milhões de euros
  2. Mika Faye tem contrato com o Barcelona até 2027
  3. Mika Faye é um central rápido, robusto e dono de um pé esquerdo capaz de fazer golos de livre e de longa distância

Portas abertas no FC Porto


O nome de Mika Faye está validado pela direção do futebol profissional do FC Porto e pelo treinador Vítor Bruno. O desejo é real, as conversas com os representantes do futebolista chegaram a uma boa plataforma de entendimento, mas o zerozero sabe que há um problema maiúsculo a adiar, por ora, a concretização do negócio: o Barcelona está a valorizar o atleta de uma forma irrealista, de acordo com a avaliação portista.

A avaliação do Barcelona


Basta lembrar que há um ano, Nico González foi contratado por 8,40 milhões de euros, quando já levava 37 jogos oficiais pelo Barcelona, além de uma época de nível interessante no Valencia. O FC Porto jogará com estes dados para mostrar ao Barcelona que a verba pedida no Camp Nou não encontra eco na lógica desportiva.

O FC Porto não pretende ir além dos cinco milhões de euros, permitindo ao Barcelona reter uma percentagem relativa a uma futura transferência.

O perfil de Mika Faye


Natural de Sedhiou, no oeste do Senegal, Mikayil Ngor Faye entrou aos 14 anos na academia de futebol fundada pelo bem conhecido Patrick Vieira. Em 2019 foi chamado ao Mundial de sub17 e ajudou o seu país a chegar aos oitavos-de-final. Nessa fase, a Espanha venceu por 2-1, mas Faye entrou no radar do Barcelona.

Sem ser extremamente alto (1,86 metros), Faye é um central rápido, robusto e dono de um pé esquerdo capaz de fazer golos de livre e de longa distância. Marcou quatro golos pela equipa B do Barcelona em 23/24 e tem contrato com os catalães até 2027.

Segundo Carlos Olmo, irmão de Dani Olmo e ex-colega de equipa de Faye na Croácia, «o que mais gosto nele é a cabeça que tem. É um miúdo super tranquilo. Se tivesse de destacar algo nele, seria a velocidade: é o jogador mais rápido que já vi». E completou: «Com 18 anos já era o batedor dos livres e dos cantos da nossa equipa. Tem um pontapé muito forte.»