Espanha corre risco de ser afastada do Mundial 2030

  1. Espanha corre sérios riscos de ser afastada da organização do Mundial 2030
  2. O governo espanhol criou uma comissão para tutelar a Federação Espanhola de Futebol
  3. A FIFA pode optar por deixar Portugal e Marrocos como únicos organizadores do Mundial 2030
  4. A UEFA pode sancionar Espanha com o afastamento de clubes e seleções das suas competições

Risco de afastamento da organização do Mundial 2030


Espanha corre sérios riscos de vir a ser afastada da organização do Campeonato do Mundo de 2030, depois de o Conselho Superior do Desporto (CSD) ter anunciado a criação de uma Comissão de Supervisão, Normalização e Representação, com o objetivo de tutelar a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF). De acordo com informações adiantadas pelo jornal As, a FIFA está a acompanhar com particular atenção este caso, que pode ser considerado uma ingerência política por parte do governo de Pedro Sánchez no organismo que rege o futebol do país vizinho, algo que vai contra os regulamentos.

A FIFA só irá aprovar, formalmente, a candidatura conjunta à receção do maior torneio de futebol de seleções do planeta no Congresso Extraordinário do próximo mês de dezembro, e, segundo a publicação, no seio da mesma, há quem acredite que Portugal e Marrocos podem, perfeitamente, permanecer sozinhos no planeamento.

Apoio da Argentina, Paraguai e Uruguai


O auxílio de Argentina, Paraguai e Uruguai (países que irão ser palco dos jogos inaugurais) àquela que é a única candidatura à organização do Mundial'2030 poderá, de resto, vir a ser considerada fundamental, caso se opte por 'riscar' de uma vez por todas, Espanha dos documentos já apresentados.

Possível sanção da UEFA


Os riscos não se ficam por aqui, uma vez que também a própria UEFA não descarta a possibilidade de sancionar o país com o afastamento dos seus clubes e seleções de todas as competições que organiza, como é o caso, por exemplo, da Liga dos Campeões e do Campeonato da Europa.

Sérgio Conceição aberto ao diálogo


"Os sócios são soberanos, temos de respeitar e sentarmo-nos como o novo presidente, o André. Sentar-me-ei com ele, sou funcionário do clube, para o bem comum que é o FC Porto", afirmou o treinador Sérgio Conceição, no final do clássico com o Sporting, abordando ainda a sua renovação: "Entendo o espanto. Se calhar é o timing mas vão saber o motivo e vou dizê-lo a quem de direito."

Reunião com Villas-Boas


O primeiro dado objetivo é justamente este: a total disponibilidade de Conceição para se reunir com Villas-Boas depois deste tomar posse, o que tem de acontecer até dia 12. O presidente eleito quer antecipar a data, até porque há uma diferença temporal significativa, que pode ser de três ou quatro semanas, entre a tomada de posse no clube e na SAD.

Contrato e projeto desportivo


Quanto ao timing da renovação, que irá dizê-lo a "quem de direito", Sérgio Conceição não estava a falar de AVB, mas para fora, para o contexto do universo azul e branco, a quem explicará a decisão. Conceição quer, naturalmente, perceber a orientação do projeto desportivo dos portistas e se difere do quadro de dificuldades que enfrentou desde que assumiu o comando, em 2017.

Objetivos de Conceição


Seja qual for a conclusão a que chegue depois de falar com Villas-Boas, Sérgio Conceição está empenhado em fechar a temporada 2023/24 com um título, depois de uma campanha interna bem abaixo das suas expectativas. Já na Liga dos Campeões, o desempenho foi bem acima do esperado, em função das armas que tinha: o FC Porto foi eliminado nos oitavos de final pelo Arsenal, nas grandes penalidades, num percurso que se traduziu na entrada de 63.5 milhões nos cofres da SAD.