Pinto da Costa nega incumprimento do fair-play financeiro e comenta escolhas de André Villas-Boas

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  2. Pinto da Costa fala sobre possíveis contratações
  3. Acordo com fundo Ithaka gera controvérsia
  4. Campanha eleitoral marcada por críticas

Um dos temas quentes que tem marcado a campanha eleitoral do FC Porto nos últimos dias prende-se com o alegado incumprimento das regras do fair-play financeiro e que os dragões estarão novamente sob a alçada da UEFA. Pinto da Costa voltou esta noite, em Penafiel, a negar esse cenário. «Já disse e volto a dizer que já recebemos a licença para participar nas provas europeias da próxima temporada, porque até 31 de março tínhamos tudo legalizado. Portanto, eu não sei qual é a dúvida», disse, desconhecendo qualquer surpresa por parte da UEFA relativamente às contas apresentadas pelo FC Porto. «Surpresa da UEFA? Não sei, não faço ideia. Só se ele [Villas-Boas] estiver a prepará-la, porque, de resto, já temos a licença para nos inscrevermos nas provas europeias. O que é que pode haver? Não sei. Podem estar a preparar alguma coisa», adiantou.

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Pinto da Costa falou também de Jorge Costa e Zubizarreta como escolhas de André Villas-Boas. «Jorge é um dos símbolos do FC Porto, foi um atleta que deu tudo pelo FC Porto, por quem tenho uma grande estima e apreço. Não haja a mínima dúvida. Agora, se está preparado para cargos diretivos, não sei. O iniciar é sempre o risco. Sobre o Zubizarreta, o que sei dele é que foi despedido de Barcelona, foi despedido de Marselha e desde 15 de maio de 2020 que estava desempregado. Não compreendo bem que um indivíduo que tem este currículo, que está desempregado e que ninguém lhe pegou, como é que pode vir para o FC Porto num espírito de renovação. Não entendo. Mas também não me compete comentar, porque cada um escolhe o seu», diz.

Relativamente às críticas de André Villas-Boas por Jorge Costa não ter qualquer ligação ao clube depois de ter terminado a carreira, Pinto da Costa explicou: «Ele seguiu a carreira de treinador. Naturalmente que não estava preparado, como não está certamente, para ser treinador do FC Porto e seguiu a sua vida. Andou por Olhão, pelo estrangeiro, por Viseu. Afastou-se do FC Porto em termos de ter interrompido a sua ligação como sócio. Mas no ano passado recuperou as quotas de 14 anos. Portanto, é sinal de que quer continuar ligado ao FC Porto. E, repito, para mim, como pessoa, como atleta de passado, é uma pessoa que eu admiro muito. Agora, se está preparado... Acho que é muito arriscado uma equipa em que o presidente candidato tem experiência de treinador, o diretor tem experiência de jogador e de diretor, e o homem forte, como disse, está desempregado há quatro anos e foi despedido de Barcelona e de Marselha e não foi por boas coisas».

Acordo com o fundo Ithaka: «Não vou dizer o que ia dizer. Vocês idealizem. Mas isso é um disparate de todo o tamanho. Todo o tamanho. Nós andamos com este contrato há um ano e meio, fechámos agora o contrato e tem duas premissas: uma, é que os 65 M€ que nos vão pagar, só nos vão pagar em junho. Portanto, não é para nos salvar as contas, nem para resolver problemas. É em junho que vão pagar. E se algum candidato que venha a ser eleito não quiser, até 1 de julho pode rescindir o contrato. É só devolver os 65 M€. Portanto, isso é um dos maiores disparates que tenho ouvido de outra candidatura».

Expectativas para dia 27: «Estou preocupado com o dia 21, no jogo com o Casa Pia. No dia 27, quem vai escolher são os sócios».

Gostava de ter visto mais exibições como na segunda mão das "meias" da Taça: «Já vi várias vezes. Nos jogos europeus e no jogo com o Benfica estivemos ao mesmo nível. Portanto, espero que até a final da época se mantenha este nível».

Taça de Portugal como salvação: «Não há ninguém que chega a uma final de uma taça e não pensa em ganhá-la. Se não, não valia a pena ir lá. Agora, se há dois a querer ganhá-la e ela é só uma, um vai ganhar e outro vai perder. Agora, estamos muito esperançados e vamos fazer tudo para ganhar».

Críticas recorrentes: «Porque a outra candidatura só critica tudo. Agora volto para repetir, como é que se pode aprovar ou criticar um contrato que nós fizemos, que não nos vai resolver problema nenhum a nós, Direção atual, porque os 65 M€ são pagos em junho, já depois de eleições, de quem ganhar tomar posse? E têm a possibilidade de no dia 1 de julho, se acharem que o contrato não é bom, é só devolver os 65 M€ e rescindir. Como é que se pode criticar uma coisa destas? Eu não percebo. É a mesma coisa criticar uma academia. Todos tínhamos o sonho de uma grande academia, vamos ter uma academia que é a melhor portuguesa, está tudo resolvido, para a semana vão ser convidados a ir lá para ver os tratores, para verem o terreno, para verem os projetos... Está tudo pronto. E continua-se a criticar uma academia destas? É mesmo... Se eu viesse de gravata, vou-me criticar porque vim de gravata. Se viesse sem gravata, era porque vinha sem gravata. Se chover sou eu culpado. Se fizer sol, também sou. É uma barbaridade. Tudo isso é disparate. O candidato Villas-Boas, em relação à academia, disse que era uma utopia e que era uma utopia e um chorrilho de mentiras. Se ele tivesse caráter, tinha pedido desculpa por me ter ofendido publicamente. Agora, onde é que está a utopia? Acreditarmos numa coisa, sonharmos por uma coisa, lutarmos por uma coisa é uma a utopia? A prova que não é, é que ela vai ser uma realidade».

Campanha porta a porta para assegurar lugar de presidente: «Não, eu não faço a campanha para assegurar um lugar de presidente. Eu resolvi candidatar-me, porque entendi que o caminho que poderão seguir é mau e não quero que amanhã me acusem de ter faltado à luta para defender o meu ideal, as minhas propostas e o meu projeto. Se os sócios entenderem que querem outro, eu fico completamente à vontade, fico completamente de consciência tranquila de que não fugi à luta e estava preparado para levar até ao final o meu projeto, que seria o meu último mandado. Se optarem por outra responsabilidade, nunca será a minha, será de quem fizer essa opção».

Trabalho na formação do FC Porto: «Trabalha-se bem, mas tem que se trabalhar melhor. E para trabalhar melhor, tem que se ter condições. Não podemos continuar, como há 20 anos, a ter um lar na Rua Costa Cabral, onde não cabe mais ninguém. Vamos ter um hotel onde podem estar, simultaneamente, 140 jovens, vamos ter um refeitório onde podem ser servidas 800 refeições ao mesmo tempo, um posto médico só para a formação, dez campos para a formação, um mini-estádio, vamos ter tudo. A formação tem resultados. Ainda hoje se viu que temos grandes talentos, mas é preciso mais. É preciso dar mais condições e, para acolher, sobretudo, os atletas que são mais longe do Porto, há que ter condições para os instalar. Por isso, considero, sempre considerei, que a academia era uma prioridade».

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