O candidato à presidência do FC Porto, André Villas-Boas, respondeu às acusações do atual presidente do clube, Jorge Nuno Pinto da Costa, em relação a possíveis interesses na venda de participações do clube. Em declarações à revista alemã 11Freunde, Villas-Boas afirmou: Não tenho qualquer intenção de vender participações do clube, porque até acredito que existem mais e melhores opções de financiamento.
Villas-Boas criticou a recente venda de 30% dos direitos comerciais do clube, realizada pelo seu oponente, sem consultar os sócios e apenas a dois meses das eleições. Ele destacou a importância de investir na formação de talentos, afirmando: É essencial investir numa boa academia. Um modelo que possa fornecer cada vez mais talento, combinado com um gabinete de performance que acompanhe os jogadores até chegarem à equipa principal. A venda destes atletas será crucial para garantir a nossa sustentabilidade financeira.
Villas-Boas reitera compromisso com a essência do FC Porto
O candidato da Lista B reiterou sua posição de manter o clube como uma instituição de associados, afirmando que a retórica de Pinto da Costa, acusando-o de ter outros interesses, não faz sentido. Villas-Boas destacou que a venda de participações do clube compromete a essência do FC Porto, referindo que o seu oponente está a vender parte do coração do FC Porto.
Quanto às estratégias para o reequilíbrio financeiro do clube, Villas-Boas apontou a importância dos direitos televisivos centralizados e do desempenho nas competições europeias. Ele explicou que o retorno a um contexto financeiramente favorável dependerá da revisão dos direitos televisivos, do projeto da academia e do desempenho desportivo.
Confronto político no FC Porto
Sobre os ataques que sofreu, Villas-Boas comentou: Após os ataques ao meu colaborador e à minha casa, as autoridades acharam por bem que recebesse proteção policial. É algo que não quero valorizar em excesso, mas que, ao mesmo tempo, me fortalece e dá força aos meus apoiantes.
Este confronto entre os candidatos à presidência do FC Porto promete agitar ainda mais o cenário político do clube, com questões financeiras e de gestão em destaque.