O ambiente político no FC Porto aqueceu com as trocas de palavras entre André Villas-Boas e Pinto da Costa. Após o atual presidente do clube ter mandado «chamar pai a outro» devido à intervenção de Villas-Boas num documentário sobre si, o candidato à presidência reagiu de forma desafiadora. Em declarações aos jornalistas, Villas-Boas afirmou: «Se o presidente quiser retirar as minhas declarações, basta apagá-las e eu desapareço do documentário».
Questões Levantadas por Villas-Boas
Villas-Boas não se limitou a responder às críticas, mas também lançou questões pertinentes à administração do FC Porto. Ele questionou a falta de respostas às perguntas endereçadas pela sua candidatura sobre o futuro do clube, decisões estruturantes tomadas pela direção, e a crescente relação do FC Porto com fundos e membros ligados à candidatura futura. O candidato enfatizou a importância da transparência perante os sócios, destacando a necessidade de esclarecimentos por parte da administração portista.
Apelo aos Sócios e Preocupações Financeiras
Além disso, Villas-Boas fez um apelo aos sócios do FC Porto, considerando a data das eleições como crucial para o futuro do clube. Com o embate entre FC Porto e Sporting marcado para o dia das eleições, o candidato pediu uma participação massiva dos sócios no processo eleitoral, visando superar o recorde de votações. Ele ressaltou a importância de escolher pessoas experientes e renomadas para a direção desportiva, especialmente diante dos desafios financeiros que o clube enfrenta.
O candidato expressou a sua preocupação com o desequilíbrio financeiro do FC Porto e a necessidade de uma reestruturação para garantir a competitividade desportiva. Villas-Boas destacou a escolha de José Pereira da Costa para auxiliar na gestão financeira do clube, visando a recuperação da situação económica. Ele enfatizou a importância da verdade e da mudança no clube, afirmando que a sua candidatura representa os sócios que desejam uma nova era no FC Porto.
A troca de declarações entre Villas-Boas e Pinto da Costa reflete a intensidade da corrida eleitoral no FC Porto, com ambos os lados defendendo as suas posições e visões para o futuro do clube.