Em campanha na Casa do FC Porto da Afurada, em Vila Nova de Gaia, Nuno Lobo, candidato à presidência do FC Porto, levantou questões importantes em relação aos seus concorrentes e à gestão do clube.
Em relação a André Villas-Boas, Lobo expressou a necessidade de clarificação sobre a visão do antigo treinador para a propriedade da SAD, afirmando: O candidato André Villas-Boas ainda não esclareceu a sua visão sobre se o clube deverá continuar ou não a ter a maioria do capital social da SAD. Lobo também abordou a vertente financeira, mencionando: O passivo assusta-me, mas em 2012 já era de 200 e tal milhões de euros.
Candidatura de Pinto da Costa
Quanto à candidatura de Pinto da Costa, Nuno Lobo fez críticas indiretas, lamentando a falta de concretização de projetos como a academia e a piscina olímpica: Estou à espera da academia há muitos anos, tal como da prometida piscina olímpica. (...) O Benfica abriu primeiro uma loja no Porto do que o FC Porto em Lisboa. Lobo também destacou a importância de garantir contratos, referindo: O contrato de Rodrigo Mora [pérola da formação portista] não está acautelado.
Visão e Ambições
Nuno Lobo demonstrou ambição ao afirmar que, sob a sua presidência, o FC Porto deverá atingir os 150 mil sócios. Além disso, criticou a falta de investimento no futsal, mencionando: Não entendo porque ainda não temos futsal. Já em 2020 arranjava o Israel para treinador e um orçamento de 1,5 milhões de euros, tanto quanto custou o Samuel Portugal para não calçar, para o FC Porto ter uma equipa a competir. O candidato também abordou a necessidade de sinergia entre o clube e a cidade, questionando a visibilidade do FC Porto em locais estratégicos. Nuno Lobo enfatizou a importância de acautelar o futuro do clube, especialmente em termos de formação e gestão financeira.